quarta-feira, 23 de maio de 2012

Clorose-variegada-dos-citros - CVC





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Clorose-variegada-dos-citros
Amarelinho

Agente causal
Xylella fastidiosa Wells et al.
Biologia do patógeno
O patógeno é uma bactéria gram-negativa limitada ao xilema. Além dos citros também é patogênica a videira, cafeeiro, ameixeira, pessegueiro, amendoeira, alfafa entre outras. Xylella fastidiosa foi o primeiro fitopatógeno a ter o seu genoma seqüenciado, finalizado em 2000 no Brasil.

Importância da doença
A clorose variegada dos citros (CVC) afeta todas as variedades de citros comerciais. Encontrada pela primeira vez no Brasil em 1987 e estando hoje presente em todas as áreas produtivas do país, e em aproximadamente 30% das plantas. É responsável pela produção de frutos duros, pequenos, de precoce amadurecimento e com peso até 75% reduzido.

Sintomatologia
Manchas cloróticas de bordos irregulares em folhas maduras de ramos isolados, começando pela parte mediana da copa e expandindo-se por toda a planta. Em folhas novas ocorre deformação destas com redução da expansão foliar, afilamento, encurvamento para cima e clorose. Nos ramos, ocorre redução da emissão de brotações de primavera, encurtamento de entre nós e ramos salientes na parte superior da copa em conseqüência da desfolha de ponteiros. Nos frutos, ocorre um pegamento excessivo e anormal em ramos floríferos, formando pencas de frutos com acentuada redução de tamanho, amadurecimento precoce, consistência enrijecida e suscetibilidade à queimadura de sol. Os frutos doentes paralisam o seu crescimento e iniciam o processo de amadurecimento precoce.

Sintoma morfológico: mancha

Ciclo da doença e epidemiologia
A disseminação do patógeno se dá via vetores, principalmente cigarrinhas de onze espécies conhecidas. Estas sugam o xilema da planta doente e transmitem a doença às plantas. A bactéria coloniza o xilema da planta, causando um entupimento, interrompendo o transporte de água e nutrientes das raízes à copa.

Práticas de manejo
Utilização de mudas livres de X. fastidiosa em plantios novos. Controle de cigarrinhas vetores em pomares jovens. Eliminação de plantas doentes em pomares com até quatro anos de idade e superiores a essa idade, eliminar os ramos doentes. Controle de ervas daninhas, poda de ramos afetados, manutenção do pomar em boas condições nutricionais e estabelecimento de quebra ventos.

Bibliografia consultada
FUNDECITRUS. http://www.fundecitrus.com.br/doencas/cvc.html

FEICHTENBERGER, E.; BASSANEZI, R.B.; SPÓSITO, M.B.; BELASQUE JR. J. Doenças doS Citros. In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.; REZENDE, J.A.M. (Eds.) Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 4. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005. v.2, p. 239-269.
Autor(es):



Arquivo extraído do site fitopatologia net.

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