segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Raças de Cavalos

Appaloosa
Apesar dos Espanhóis terem trazido o Appalosa para a 
América foi uma tribo de índios (Nez Perce) a responsável pelo
desenvolvimento da nova raça no continente americano. Essa
tribo habitava a região conhecida como Palouse, por onde
passa o rio de mesmo nome e ocupa parte dos estados de
Washington, Oregon e Idaho. Daí o nome da raça. Em 1974 foi
registrado o nascimento do primeiro animal no Brasil.
Características: O Appaloosa moderno é um reprodutor, mas
também é usado em competições como: corridas, rédeas, e
saltos. Ele pode ser considerado um grande atleta, mas serve
muito bem às crianças como montaria, devido ao
posicionamento de sua cabeça-que é baixa; sua índole e inteligência.



FICHA TÉCNICA
* Origem:América do Norte.
* Peso:Macho 600 Kg Fêmea 500 Kg.
* Altura: entre 1,42m a 1,62m
* Porte: médio
* Pelagem: a principal característica da raça é ter a pelagem nevada ou
salpicada de escuro, com manta sobre o lombo, garupa e posteriores. A
pele é pintada especialmente ao redor da face. A pelagem básica é o
ruão, admitindo se todas as outras, desde que preencham o padrão que
envolve seis pelagens básicas: glacial, leopardo, floco de neve, mármore,
manta manchada e manta branca.
*Cabeça
- Perfil subcôncavo
- Olhos grandes e atenciosos, mostram muito mais branco que nas
outras raças
- Orelhas pequenas, bem distanciadas e implantadas com uma boa
movimentação
- Narinas grandes
* Andamento: trote
* Temperamento: dócil, veloz, vigoroso, robusto, resistente
* Aptidão: considerado uns dos cavalos mais versáteis, é utilizado nas
corridas planas, salto, provas de rédeas, tambores, balizas, hipismo rural
e lida com o gado.
* Inseminação Artificial: Só a quente , no máximo 7 éguas por coleta
Fonte: Boletim Pecuário
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Árabe
A Raça Árabe tem sua origem nos reprodutores selvagens dos 
desertos da arábia descritos na Bíblia a mais de 2200 anos.
Naquele tempo os impérios militares Caldeus, Persas, Hititas e
Assírios, em permanente tentativa de expansão entravam em
lutas frequentes com os beduínos.
Com a decadência desses impérios militares seus cavalos
eram capturados pelos beduínos que já percebiam seu
potencial, estes vinham de campos férteis da Ásia Central,
aonde os pastos naturais eram de alfafa.
Assim os cavalos de guerra da raça Andaluz se missigenaram
com os selvagens árabes através dos séculos formando as
manadas dos beduínos que migravam constantemente em
busca de alimento. Estes séculos de migração e muita
liberdade causaram a transformação pela necessidade de
adaptação às privações e clima desértico. Foi a forja das
características básicas do puro sangue árabe.
O aperfeiçoamento da raça ocorreu em um fértil planalto da
península arábica quando ali se fixaram por bom tempo, área
esta que se transformou em deserto no decorrer dos anos.
As Jornadas Ainda antes da era cristã, cavalos eram levados
da Arábia para o Egito aonde eram muito apreciados por suas
qualidades de força, rapidez e resistência.
Desta forma a criação seguiu restrita por um longo período, ao
oriente.
A partir do século XIII os sultões turcos que dominaram o Egito
e grande parte de áreas cruciais de comércio entre ocidente e
oriente como Constantinopla, tendo contato com estas
montarias formidáveis, incentivaram enormemente sua
importação para estabelecerem seus haras. Assim através
destas rotas de comércio os cavalos árabes foram se
espalhando pelo mundo.
Dentre as criações da raça que se ramificaram são
significativas, a egípcia, a polonesa, a inglesa, a russa e a
americana. Na Polonia A mais antiga criação de que se tem
registro é a polonesa iniciada em 1502 pelos príncipes
Sangusco que formaram o "Haras Slawuta" de puros sangue
trazidos direto das tribos beduínas.
Esta dedicação estendeu-se até o século XX quando em 1914
havia na Polonia um plantel de mais de 450 produtos entre
matrizes e reprodutores. Todo esse esforço bem como todas as
outras riquezas da aristocracia polonesa se perdeu por ocasião
da 1ª guerra mundial.
No período entre guerras houve uma retomada de formação da
criação mas que em 1939 com o início da segunda grande
guerra, foi dizimado, restando após o término uns poucos
animais.
Assumiram então a criação dos cavalos na Polonia os haras
estatais vindo até os dias de hoje.
No mais recente levantamento, seu plantel contava com mais de
650 matrizes de excepcional qualidade sendo a criação do
sangue árabe motivo de orgulho nacional.
Na Inglaterra Os maiores responsáveis pelo reconhecimento
mundial da altissíma qualidade do plantel britânico até nossos
dias, é o casal Wilfrid e Lady Anne BLUNT e sua filha Judith
Wentworth.
Desde 1200, os cavalos orientais eram levados para a
Inglaterra apenas para cruzamentos sobre éguas britânicas
aonde durante 3 séculos desses cruzamentos foi formada e
estabelecida a raça puro sangue inglês. Por volta de 1610,
antepassados do casal Blunt já traziam éguas e garanhões dos
desertos, e em 1700 eles formaram o primeiro Stud de sangue
oriental. Na segunda metade do século XVII, Sir Wilfrid e Lady
Anne viajaram para a Arábia em busca de novos produtos que
aperfeiçoassem seu plantel de ingleses mas com a longa
permanência e convívio junto aos beduínos, assimilaram seus
costumes e amor por seus animais, e assim em 1876
decidiram criar o cavalo sem mistura de espécies, o Puro
Sangue Árabe. Em 1881 fundaram seu primeiro Stud, o de
SHEIKH OBEYD, no Cairo. Os Blunt acabaram movendo todo o
plantel de SHEIKH OBEYD para as propriedades da família em
Sussex, por dificuldades de alimentação e bons tratadores,
onde fundaram o "CRABBET PARK".
Na Rússia - A Rússia foi um país de enormes batalhas de
cavalaria. O conde Alexis Orloff ganhou um plantel do sultão da
Turquia e um haras de Puro Sangue Árabe em Chrenowje em
1788.
O príncipe Scherbatov e o conde Stroganoff estabeleceram em
1889 um grande haras com um plantel muito bem formado.
Em 1936, uma comissão é levada à Inglaterra em busca do que
havia de melhor no CRABBET PARK. Foram comprados 24
animais que se tornaram fundamentais na história da criação
Árabe na Rússia.
Durante a II Guerra Mundial, cavalos poloneses caríssimos
foram trazidos da Polônia em 1939.
O impulso à moderna criação do cavalo Árabe na Rússia foi
dado através da combinação das linhagens polonesas, de
CRABBET PARK e, logo depois das egípcias.
No Egito Na época do reinado de Ricardo Coração de Leão,
quando este entrou em guerra com os muçulmanos, amargou
várias derrotas em muito devidas a superioridade do cavalo
árabe do inimigo.
Estendendo-se de 1290 à 1342, o reinado de El Naser
Moahmedibn Kalaoun se caracterizou pelos grandes haras que
estabeleceu. Ao morrer, El Naser possuía mais de 3000
animais da melhor qualidade.
Em 1815 Ibrahim Pasha filho do rei Mohamed Ali, é enviado em
campanha para a Arábia, volta ao Egito com 200 cavalos e
éguas de estirpe. Após 4 anos Ibrahim compõe seu próprio
haras.
No ano de 1836 Abbas Pasha, neto de Mohamed Ali torna-se
vice-rei do Egito, e a partir daí passa a comprar os mais
extraordinários cavalos do deserto, construiu o famoso haras
DAR EL BAYDA. Quando em 1854 Abbas Pasha foi
assassinado seu plantel foi vendido devido a incapacidade de
seu filho continuar o seu feito.
Ali Pasha Sherif comprou a maior parte do plantel e em 1873
tinha aproximadamente 400 cavalos.
No começo do século XX, os cavalos egípcios estavam quase
em extinção. Em 1908, foi estabelecido um grupo para
reorganizar as criações. Em 1920, príncipes egípcios
importaram 20 cavalos de CRABBET PARK.
Em 1942, surge o HAMDAN STABLES, um grande haras no
Egito.
O rei Farouk reergueu a criação egípcia fundando o haras
KAFR FAROUK que teve mudado seu nome para EL ZAHRAA
após sua deposição.
A partir de então, os cavalos egípcios começaram a fazer
sucesso novamente.
Nos Estados Unidos Como praticamente toda a história dos
Estados Unidos se passou em cima de cavalos, a colonização,
a guerra da Independência, a da Secessão, etc, não é de se
estranhar a paixão do americano por esses animais.
Em relação ao cavalo árabe, tudo começou em 1730, com a
primeira importação para a América.
O sultão da Turquia, durante uma visita ao país já em 1849,
presenteou o então presidente Grant com dois reprodutores de
alta qualidade.
No fim do século XIX foi feita e apresentada outra importação
na Feira Mundial de Chicago.
A partir de 1906, já seduzidos pelo puro sangue árabe, foram
realizadas as primeiras importações de grande porte, que se
tornaram constantes.
Nos anos 60, os americanos iniciaram uma procura intensa de
linhagens novas no Egito, Polônia, Espanha, Alemanha e
Rússia sempre em busca do aperfeiçoamento da raça.
Através da grande variedade de linhagens adquiridas e com
cruzamentos de todas as espécies, refinaram seus plantéis de
forma impressionante.
Devido ao poder aquisitivo, o empenho e a sua paixão, pode-se
dizer que os EUA tem hoje das melhores criações de cavalo
árabe do mundo.
No Brasil O governo introduz de 1930 a 1950 a raça no país
para incrementar a sua cavalaria então concentrada no Rio
Grande do Sul.
De 65 a 78, após ter fundado em 64 a Associação Brasileira
dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA), Dr. Aloysio Faria
deu um impulso decisivo à criação nacional realizando as
primeiras importações de porte e qualidade.
Um ano depois foi realizado o primeiro leilão.
As importações continuaram crescendo de 82 a 84. A procura
passou a ser bem maior que a produção, todos os cavalos
tinham um grande valor.
Diante de uma situação econômica ruim no período de 86 a 90,
as importações brasileiras foram limitadas para 100 Cavalos
Árabes por ano.
Os anos seguidos de alta produção e o excesso de oferta que
invadiu o mercado fez com que os criadores diminuíssem as
importações em 1993.
Os compradores se tornaram mais exigentes, o brasileiro
trocou a quantidade pela qualidade e a partir daí, os animais
brasileiros alcançaram o sucesso entre criações de todo o
mundo.
Atualmente, a produção do Cavalo Árabe no Brasil é
reconhecida internacionalmente.

3000 Anos de Seleção

As modernas raças de cavalos que conhecemos são frutos de
seleção recente, cada qual tentando se especializar em uma
das áreas do esporte, trabalho ou lazer.
O Puro Sangue Árabe é o único cavalo que reúne em suas
características a possibilidade de realizar bem todas essas
funções.
Por que ?
A vida das tribos dos beduínos, há milhares de anos no interior
do deserto da Arábia, é a chave para entender essa qualidade
do Cavalo Árabe.

Rusticidade e Resistência

Povos nômades e guerreiros, os beduínos procuravam por um
animal que os ajudasse em sua luta contra a inclemência do
deserto e lhes conferisse poder nas batalhas.
Foram necessários mais de 3 milênios de seleção para se
chegar ao cavalo de guerra do deserto: O Cavalo Árabe, capaz
de resistir a prolongados períodos de trabalho intenso com o
mínimo de cuidado e alimentação. Essas qualidades persistem
em seu fenótipo e são reconhecidas até hoje, através de
competições de longo percurso nos EUA e na Europa. No
Brasil, onde essas provas começam a ser realizadas, o Puro
Sangue Árabe se destaca sempre nas primeiras colocações.
No trabalho da fazenda, os criadores se surpreendem com a
produtividade diária do Árabe, capaz de pronta recuperação
após um dia inteiro de atividade.

Versatilidade e Coragem

No lombo de um Cavalo Árabe o beduíno era capaz de qualquer
proeza Foi por esta razão que os muçulmanos invadiram
Portugal e Espanha no século VIII e as cavalarias das Cruzadas
foram dominadas em Jerusalém na Idade Média.
O cavalo já não tem a mesma importância nas batalhas, mas do
tórrido deserto, o beduíno legou às gerações futuras um cavalo
ágil, veloz, que não conhece barreiras nem perigos.
Em nossos dias, o Cavalo Árabe entusiasma multidões nas
corridas dos hipódromos do Egito, Polônia e Rússia. Encanta o
público americano nas difíceis provas de montaria. Auxilia o
peão australiano na lida do gado, emociona os brasileiros nas
provas de Concurso Completo de Equitação, Hipismo Rural,
Clássico, Horse Cross, Copa Rédeas, Laço,Turfe, Vaquejada e
tantas outras. O Cavalo Árabe se adapta com facilidade em
qualquer terreno, qualquer clima e qualquer tipo de trabalho.

Inteligência e Docilidade

O beduíno mantinha o cavalo em sua tenda como se fosse um
membro da família.
Para isso era necessário que o animal tivesse inteligência para
respeitar se senhor e espírito para enfrentar qualquer exigência.
Essa é uma das virtudes mais admiradas no Cavalo árabe, a
capacidade de aprender e respeitar sem ser subservente. A
inteligência e dedicação ao homem, sempre foi uma
características que os Árabes procuraram selecionar em seus
cavalos. Hoje, tanto como montaria para crianças, instrumento
de trabalho em fazenda ou pela habilidade numa pista de prova
qualquer, o Cavalo Árabe se mostra imbatível no sentido de
aprender com facilidade e obedecer seu dono.

Beleza e Elegância

A beleza em um cavalo não é apenas um requisito estético, ela
deve obrigatoriamente estar associada a função do animal. A
harmonia e proporção que fazem o Cavalo Árabe tão admirado,
são requisitos fundamentais na conformação de uma cavalo
com capacidade para atender as mais diversas funções. Além
disso, o "tipo árabe" alcançou seu apogeu biológico há dois mil
anos e a partir de então, o que os nossos criadores fazem é
preservar a pureza e a força desse sangue, fonte de qualidades
generosamente doadas a praticamente todas as raças
modernas que conhecemos hoje.

Anglo-Árabe

Surgido no século passado na Europa, através do cruzamento
do Puro Sangue Árabe com Puro Sangue Inglês (também
descendente Árabe ), o Anglo-Árabe começa a se destacar no
Brasil, principalmente nas várias modalidades de salto.
Cavalos de extrema eslaticidade, fraqueza e rapidez, o mesmo
Anglo-Árabe pode servir aos mirins e iniciantes para
enfrentarem obstáculos leves, como também a adultos e
cavaleiros experimentados para todas as modalidades
olímpicas. Não são poucas as equipes que estão utilizando o
Anglo-Árabe para as mais diversas provas.
A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe é
responsável pelo Stud-Book da raça Anglo-Árabe registrando
animais que apresentem no mínimo 25% de sangue Árabe em
seu Pedigree.

Fonte: ABCCA
Fonte: Boletim Pecuário
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Andaluz
Os cavalos selvagens ibêricos foram cruzados com cavalos 
bérberes durante os oito séculos em que os mouros dominaram
a região , e dessa cruza resultou o andaluz. Com a formação de
Espanha e Portugal , a raça é chamada de puro-sangue lusitano
, enquanto na Espanha é registrada como pura-raça espanhola
e é uma espécie de orgulho nacional. No Brasil , a Associação
Brasileira de Criadores do Cavalo Andaluz registra o espanhol
e o lusitano. Por meio de cruzas com éguas nacionais , em
breve haverá a andaluz brasileiro. Como foram os espanhóis e
portugueses que colonizaram a América , o andaluz tornou-se
responsável pela formação de boa parte das raças nacionais,
especialmente nas regiões Sul e Sudeste , como a campolina ,
campeiro e crioulo. O andaluz impressiona pela estatura e porte
elegante, sendo muito usado para melhorar outras raças

Características: Cavalo utilizado para touradas na Espanha,
devida a sua extrema inteligência, é um ótimo animal também
para sela, dressage. É um cavalo que alheia força e
inteligência, num só animal.

FICHA TÉCNICA
* Origem:Península Ibérica.
* Peso:Macho 550Kg Fêmea 500Kg.
* Altura:Macho 1,62m Fêmea , 1,58m.
* Pelagem: Tordilha e castanha.
* Especialização:Sela e esportes hípicos , como o adestramento.
* Inseminação Artificial:Não é aceita para registro.

Fonte: Boletim Pecuário
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Brasileiro de Hipismo
No início da década de 70 , o criador Ênio Monte resolveu criar 
uma raça brasileira destinada ao hipismo . Para tanto , cruzou
as raças orloff , de origem russa , com westfalen e trakehner ,
alemãs , especialmente importante para isso. A receita inclui
ainda pequenas doses de PSI , hanoveriano , holsteiner e
hackney, pitadas de oldenburg , sela-argentina , sela-francesa
etc. Cavalos importados dessas raças são registrados na
Associação Brasileira de Criadores de Cavalo de Hipismo ,
fundada em 1975. Hoje já existe um livro fechado, mas nada
impede que a raça seja aprimorada através da renovação de sangue (pool genetico) com individuos das raças formadoras.
Características: Serve para salto, adestramento e CCE
(concurso completo de equitação).

FICHA TÉCNICA
* Origem: São Paulo
* Peso: Macho 600 Kg Fêmea 550 Kg.
* Altura: 1,68m para machos e 1,65m para fêmeas
* Pelagem: Alazã, castanha, preta, tordilha e variedades
* Porte: grande
* Cabeça
- perfil fronto nasal de reto a subconvexo
- olhos grandes, com vivacidade
- orelhas de tamanho médio
- narinas amplas e de forma elípitica
* Andamento: trote
* Temperamento: enérgetico, vivaz, dócil, de temperamento ardente
* Aptidões: cavalo de sela, com grande facilidade para o Adestramento,
Salto, Concurso Completo de equitação e Enduro.
* Inseminação Artificial: Congelada e a quente.

Fonte: Boletim Pecuário
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Campolina
Raça formada em Minas Gerais por Cassiano Campolina, a 
partir do garanhão Monarca, filho de uma égua cruzada com o
garanhão Puro Sangue Andaluz Lusitano da Coudelaria Real de
Arter, pertencente ao criatório de D.PedroII. Os desendentes de
Monarca sofreram a infusão de sangue Percherão, Orloff e
Oldenburger e mais tarde do Mangalarga Machador e Puro
Sangue Inglês. Hoje , o campolina está definitivamente firmado
e tem boa aceitação no mercado de criadores

Características: Basicamente são animais marchadores, que
podem ser utilizados para sela, serviço e lazer. Mostram uma
aparência altiva, com linhas finas e bem harmoniosas, não
deixando de possuir constituição forte e vigorosa.

FICHA TÉCNICA
* Origem:Minas Gerais - Brasil.
* Peso:Macho 550 a 600 Kg Fêmea 350 a 450 Kg.
* Altura: ideal para machos é 1,58m e de 1,52m para fêmeas
* Porte: médio para grande
* Pelagem: predominância de baios e castanhos
* Cabeça:
- perfil retilíneo na região frontal e de retilíneo a subconvexo na região
nasal
- olhos afastados, móveis e bem expressivos
- orelhas de tamanho médio para grande
- narinas grandes, flexíveis e bem afastadas
* Andamento: marcha batida ou picada, caracterizando-se a primeira
por maior tempo de deslocamento dos bípedes em diagonal e a segunda
em lateral.
* Temperamento: vivo e dócil
* Aptidão: devido ao seu porte elevado e andamento cômodo, o cavalo
Campolina é exelente para passeio, como cavalo de lazer. Também para
serviços de fazenda, sendo utilizado para este fim na maioria das vezes.
É ainda um otimo animal para produção de muares marchadores,
robustos, de grande porte.
* Inseminação Artificial: Não é aceita para registro.

Fonte: Boletim Pecuário
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Crioulo
Os conquistadores espanhóis são responsáveis pela introdução 
dos cavalos no continente americano , no século XVI. Na região
Sul, a maioria é descendente de bérbere e andaluz . Boa parte
se pôs em fuga durante as batalhas , passando a viver
livremente por muitas décadas, e a natureza encarregou-se de
selecionar os mais adaptados às planíces dos pampas e ao
clima . O crioulo é adequado às necessidades dos criadores de
gado do Sul , que precisam de animais que cubram grandes
distâncias , muitas vezes em condições difíceis , enfrentando os
rigores do frio , por exemplo.

Caracterítica: É um cavalo extremamente forte e saudável. Vive
em condições climáticas extremas: calor ou frio, com um
mínimo de alimentação. É um ótimo cavalo para lida no campo,
devido à sua incrível resistência e longevidade

FICHA TÉCNICA
* Origem:Sul da América do Sul.
* Peso:Macho 450 Kg Fêmea 400 Kg.
* Altura: cerca de 1,35m a 1,52m com média de 1,45m em machos e
fêmeas.
* Porte: pequeno
* Pelagem: a clássica e o gateado, ou seja, um baio escuro, com uma
lista preta, desde o fim da crineira até a cauda, estrias escuras nos
membros e muitas vezes nas cernelhas. Todas as pelagens são admitidas.
* Cabeça:
- cabeça curta e larga, em forma de pirâmide.
- perfil reto ou ligeramente convexo
- olhos grandes, expressivos, afastados sobre o bordo do plano frontal
- as orelhas são pequenas é afastadas das bases
* Andamento: marcha trotada
* Temperamento: vivo, inteligente, corajoso, muito forte, bem disposto
e possuidor de grande resistência
* Aptidões: O Crioulo é, por excelência, um cavalo de trabalho, ideal na
lida com o gado, para passeio e enduro, podendo ser utilizado para
percorrer grandes distâncias.
* Inseminação Artificial: Não é aceita.

Fonte: Boletim Pecuário
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Mangalarga
 HISTÓRIA DA RAÇA

A raça Mangalarga Marchador é tipicamente brasileira e surgiu há
cerca de 200 anos na Comarca do Rio das Mortes, no Sul de
Minas, através do cruzamento de cavalos da raça Alter - trazidos
da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal - com outros
selecionados pelos criadores daquela região mineira.

A base de formação dos cavalos Alter é a raça espanhola
Andaluza, cuja origem étnica vem de cavalos nativos da Península
Ibérica, germânicos e berberes. Os cruzamentos dessas raças
deram origem a animais de porte elegante, bela postura,
temperamento dócil e próprios para a montaria.

Os primeiros exemplares da raça Alter chegaram ao Brasil em
1808, junto com D. João VI, que se transferiu para a Colônia com a
família real. Os cavalos dessa raça eram muito valorizados em
Portugal e a família real investia em coudelarias (haras) para o
aprimoramento da raça. A Coudelaria de Alter foi criada em 1748
por D. João V e viveu momentos de glória durante o século XVIII,
formando animais bastante procurados por príncipes e nobres
europeus para as atividades de lazer e serviços.

Minas Gerais já se destacava como centro criador de eqüinos
desde o século XVIII e a chegada dos cavalos da raça Alter veio
aprimorar ainda mais seus criatórios. A Comarca do Rio das
Mortes tinha um potencial de ouro muito baixo, mas chamou a
atenção dos colonizadores por causa das suas boas condições
para a criação de animais. Havia água em abundância e a
vegetação era constituída de matas, capões e ervas pardacentas,
adequadas para a produção de forragem.

O Mangalarga Marchador teve como berço a fazenda Campo
Alegre, no Sul de Minas. Ela pertencia a Gabriel Francisco
Junqueira, o Barão de Alfenas, a quem é atribuída a
responsabilidade pela formação do Mangalarga Marchador. É
recebida como herança de seu pai João Francisco Junqueira.
Outro fazendeiro importante na história do Mangalarga Marchador
foi José Frausino Junqueira - sobrinho de Gabriel Junqueira -
exímio caçador de veados, que aprendeu a valorizar os cavalos
marchadores por serem resistentes e ágeis para transportá-lo em
suas longas jornadas.

Há várias versões para o nome Mangalarga Marchador, mas a
mais consistente está relacionada com a fazenda Mangalarga,
localizada em Pati do Alferes, no Rio de Janeiro. O nome da
fazenda era o mesmo de uma serra que existia na região. Seu
proprietário era um rico fazendeiro que, impressionado com os
cavalos da família Junqueira, adquiriu alguns exemplares para os
passeios elegantes realizados no Rio de Janeiro. Quando alguém
se interessava pelos animais ele indicava as fazendas do Sul de
Minas. As pessoas procuravam os fazendeiros perguntando pelos
cavalos da Fazenda "Mangalarga" e esta referência se
transformou em nome. O "Marchador" foi acrescentado devido a
sua função de marchar.

DESCRIÇÃO

Fundado no Brasil, no Sul do Estado de Minas Gerais, o
Mangalarga Marchador tem como função principal a marcha, que é
distinta das outras encontradas nos demais marchadores do
mundo. A marcha, que é o passo acelerado, se caracteriza por
transportar o cavaleiro de maneira cômoda, pois não transmite
nele os impactos ocorridos com os animais de trote.

Durante a marcha, o Mangalarga Marchador descreve no ar um
semicírculo com os membros anteriores e usa os posteriores
como uma alavanca para ter impulso. Marchando, ele alterna os
apoios nos sentidos diagonal e lateral, sempre suavizados por um
tempo intermediário, o tríplice apoio, momento em que três
membros do Mangalarga Marchador tocam o solo ao mesmo
tempo.

O andamento genuíno do Mangalarga Marchador é acompanhado
de outras importantes características. Temperamento ativo e dócil:
pode ser montado por pessoas de qualquer faixa etária e nível de
equitação; resistência: grande capacidade para percorrer longas
distâncias e enfrentar desafios naturais; inteligência: seu
adestramento é fácil e rápido em relação a outras raças de sela;
rusticidade: opção de se criar somente em regime de pasto,
diminuindo seu custo de produção e manutenção, facilitando seu
manejo. A rusticidade é observada também na facilidade de
adaptação a quaisquer terrenos e climas como o tropical,
temperado ou frio.

Alguns dados de morfologia também são importantes para se
reconhecer o Mangalarga Marchador. Ele é leve, mas não deixa de
ser forte e musculoso. O conjunto de frente mostra leveza, com
cabeça triangular e o pescoço piramidal. O tronco é forte, com
costelas bem arqueadas. Nos membros, os tendões são vigorosos
e bem delineados. É um cavalo mediolíneo, com altura mínima de
1,47 e máxima de 1,57 metros, sendo 1,52 a altura ideal.

Fonte: Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador
www.abccmm.org.br
Fonte: Boletim Pecuário
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Pampa
 Injustamente descriminado, o Pampa conquistou fama mundial por
atuar sempre como "bandido" nos filmes americanos de western e
de guerra entre exércitos e bandidos. No Brasil, o Pampa tem sua
origem através das raças Berbere, Crioulo e Mangalarga, por isso
não deve ser confundido com o Paint Horse. O padrão racial do
Pampa pode ser dividido em cavalo de sela para serviço e para
lazer e cavalo de sela para serviço de esporte. As características
raciais são quase as mesmas, com pequenas variações entre elas.

* Altura: Mínima de 1,40m para machos e de 1,35 para fêmeas
* Pelagens: Pampa e suas variedades, sendo toleradas as pelagens sólidas
de acordo com o regulamento da ABCCPampa
* Porte: Cavalo de sela para serviço e lazer (SL) - médio. Cavalo de sela
para serviço de esporte (SE) - médio para grande.
* Cabeça:
- perfil com fronte larga e plana em SL e retilíneo na fronte e chanfro nos SL
- olhos grandes, afastados, salientes e expressivos
- orelhas médias e proporcionais
* Andamento: SL - Marcha suave e regular
SE - Trote: deslocamento diagonal sicronizado, em dois tempos, regular,
com nítido momento de suspensão para a troca dos apoios diagonais. Trote
marchado: andamento de apois diagonais sicronizados, com o mínimo de
tempo em suspensão para troca de apoios.
* Temperamento: Dócil, ágil e muito corajoso
* Aptidão: SL - ideal para passeio e enduro. SE - ideal para enduros e trabalhos na fazenda
Fonte: Boletim Pecuário
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Paint Horse
O Paint Horse é uma raça relativamente nova no Brasil. O seu 
início deu-se nos Estados Unidos a partir da não concessão de
registros pela American Quarter Horse Association - AQHA -
àqueles animais que possuíam muitas manchas brancas pelo
corpo. O Paint é uma opção para os criadores de Quarto de Milha,
que une a versatilidade da raça com a pelagem exótica. Os
criadores começaram a cruzar esses animais, que foram
desenvolvendo um padrão de pelagem. No Brasil, antes da
criação da Associação Brasileira do Cavalo Paint a ABQM criou
um sistema de registro que pasou a classificar este animal com
excesso de branco. A morfologia do cavalo Paint Horse segue um
padrão pré-determinado pelo modelo de conformação do Quarto
de Milha. O mesmo padrão racial é usado, apenas a pelagem é
que varia.

Características: Há dois padrões de cor aceitável para inscrição,
"Overo " e " Tobiano ". Overo é um tipo criado pelo gene de cor
recessivo e a cor sólida (mais escura) predomina. Tobiano é um
tipo criado pelo gene de cor dominante e branco é a cor mais
predominante com marcas de cores diferente de branco.

* Pelagem: Basicamente são três as categorias que caracterizão as pelagens
do Paint Horse: Oveiro, Tobiano e Toveiro, essa última uma fusão das outras
duas. O Paint Oveiro apresenta na cabeça sinais malacara e sempre terão
pelo menos uma de suas patas escuras, da cor da pelagem básica.
Usualmente o branco não atravessa o lombo e o dorso. Sua cauda é quase
sempre da mesma cor. O Tobiano, por sua vez, caracterizase por sinais na
cabeça como nas raças sólidas - estrela, filete, listas, etc. Apresentam
basicamemte as quatro patas brancas, a cabeça e a fase escuras e sua cauda
pode ser de duas cores. Os animais Toveiros apresentam características das
duas pelagen descritas. A pelagem básica pode variar dentro das sólidas, do
baio e vai até o castanho mais escuro.
* Aptidão: Considerado um dos cavalos mais versáteis, é utilizado nas
corridas planas, salto, provas de rédeas, tambores, balizas, hipismo rural e
lida com o gado.
Fonte: Boletim Pecuário
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Pêga
A criação do Jumento Pêga, parece existir há dois séculos. O 
nome “Pêga” (algema de prender escravos) vem da forma da
marca de fogo utilizada.
Seu melhoramento foi iniciado pelo Padre Manuel Maria Torquato
de Almeida , na Fazenda do Curtume , município de Entre Rios
(MG) em 1810. Esse rebanho passou em 1847 ao Cel. Ed.J. de
Rezende, em Lagoa Dourada , onde constituiu seu principal centro
de criação.
Supõe-se que descendam de jumentos de origem portuguesa e
egípicia. Graças a sua criação secular , em quase isolamento , esta raça é
muito uniforme no tipo e produção . O Pêga produz muares fortes, vivos, sadios, altos, de cores claras, prestando-se tanto para sela como para tração.

CARACTERÍSTICAS
Estatura: média de 135 cms.
Peso: médio de 350 Kgs
Pelagem: preferência e mais comum a “pelo de rato”. É frequente
a ruã ou rosada, são raras a tordilha, sendo indesejáveis a ruça e
a branca. O pelo é fino, curto, macio, por vezes ondulado.

Cabeça: fina, seca , despontada para o focinho e sem
proeminências. A fronte é larga e curta, de perfil direito,
convexílineo, nos machos.Faces são paralelas, orelhas grandes,
de largura média, eretas e paralelas, voltadas para frente e
atentas.

Pescoço: longo e musculoso.
Corpo: delgado e elegante, com lombo comprido. Dorsolombo
curto, largo e musculoso. Garupa pouco inclinada, longa e
musculosa. Cauda tem inserção baixa e vassoura cheia.

Membros: altos de ossatura forte e fina, com articulações sólidas e
limpas. Cascos bons e escuros.
Fonte: Boletim Pecuário
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Piquira
O Pônei da raça Piquira é, antes de tudo, um animal harmonioso 
e dócil. A estas qualidades, alia um porte que não deve exceder 
1.30cm para machos e 1.28cm para fêmeas. São portanto 
maiores que os pôneis Shetland e os pôneis de raça brasileira.
O piquira tem sua origem provável no cruzamento de raças 
tradicionais com éguas nativas de pequeno porte. Está difundido 
por todo Brasil, encontra-se no estado da Bahia e Minas Gerais o 
maior núcleo de criadores. Ricardo de Figueiredo Santos em seu 
conhecido livro "O Cavalo de Sela Brasileiro e outros equídeos " 
afirma textualmente que "sua mansidão e marcha cômoda são aptidões muito apreciadas..." . O piquira era criado sem diretrizes uniformes até que em 1970 se constitui, em Belo Horizonte, a Associação Brasileira de 
Criadores de Cavalos Piquira e Pôneis, que a partir de 1978 passou a denominar-se Associação Brasileira os Criadores do Cavalo Pônei. 
Esta associação congrega os criadores de pôneis em geral, 
identifica a raça a que cada criador se dedica e estabelece o 
padrão zootécnico a ser seguido, assim cuidando também dos 
registros, controles e providências pertinentes ao criatório.
O piquira obedece, para registro definitivo, aos 36 meses de 
idade, a altura acima especificada. Pode ser de qualquer 
pelagem, exceto a albinóide ( gáseos com íris despigmentada). O 
temperamento deve ser ativo e dócil, não pode apresentar taras e 
vícios transmissíveis, a cabeça deve ser leve com perfil próximo 
ao retilíneo, as orelhas devem ser bem direcionadas, os lábios 
justapostos e firmes, o pescoço bem dirigido e guardar harmonia 
e proporcionalidade de conjunto. O piquira é um animal 
proporcional em seus diversos segmentos, eumétrico, normolíneo 
e de aparência suave. O andamento deve ser marchado, o que 
distingue o piquira de outras raças pôneis.

Por ser uma raça ainda em formação, com livro aberto para o 
registro de machos e fêmeas, existem linhagens onde a 
miscigenação com outros pôneis ainda é aparente. Mas nem isto, 
uma etapa aliás absolutamente necessária à formação de 
qualquer raça, consegue sombrear o grande valor do piquira, o 
cavalo da criança brasileira, o pequeno grande cavalo que tem um 
desafio patriótico pela frente. E este desafio está sendo 
compreendido e atendido pelo número crescente de jovens 
criadores inscritos, na Associação.

O cavalo piquira é no Brasil, o cavalo da garotada. Não há 
montaria que se iguale nessa destinação ímpar de iniciar hoje os 
cavaleiros do amanhã, despertar vocações para o campo e trazer 
nossa juventude pueril ao lado de atividades esportivas e lúdicas, 
isentas de aleivosias e maldades.

Com o Piquira, dá-se o primeiro contato da infância com o cavalo, 
seu companheiro para o resto da existência, por um sentimento 
puro de amizade e dedicação.

Na verdade não há nada mais apropriado ao ínicio da equitação 
infantil do que o piquira, pois este é o único corcel que reúne 
docilidade ,comodidade e beleza ao lado da proporcionalidade 
que deve existir entre o cavaleiro mirim e o porte de seu cavalo.

I - APARÊNCIA GERAL
Porte: 
Pequeno
Altura máxima aos 36 meses para Machos: 1,30
Altura máxima aos 36 meses para Fêmeas: 1,28
Altura ideal: Machos: 1,22 /Fêmeas: 1,20
Forma: Aparência leve, linhas harmoniosas, estrutura e 
musculatura proporcionais.
Qualidade: Ossatura seca e proporcional, pele fina, pelos 
finos e sedosos.
Temperamento: Ativo e sobretudo dócil.
Pelagem: Todas as pelagens e suas variedades.

II - CABEÇA
Forma: Triangular, seca e proporcional.
Orelhas: Móveis, paralelas, bem implantadas e dirigidas 
para o alto.
Fronte: Larga e plana.
Perfil: Retilíneo.
Ganachas: Definidas, afastadas e bem delineadas.
Olhos: Afastados, expressivos, vivos, com pálpebras finas.
Narinas: Amplas e flexíveis.
Boca: De abertura média, lábios finos, justapostos e firmes..

III - PESCOÇO
- De forma piramidal, comprimento e musculatura proporcionais. 
De inserções harmoniosas, sendo a do tronco no terço superior 
do peito.
- De direção oblíqua e aparência leve, admitindo-se, nos machos 
adultos, ligeira convexidade na borda dorsal. Crinas finas e 
sedosas.

IV - TRONCO
Cernelha: Bem definida, longa e harmoniosamente ligada ao 
pescoço.
Peito: De musculatura proporcional, amplo, profundo e não 
saliente.
Costelas: Longas, arqueadas, proporcionando boa 
amplitude torácica.
Dorso: De comprimento médio, reto, bem ligado e com boa 
cobertura muscular.
Lombo: Curto, reto, largo, com boa cobertura muscular e 
bem ligado ao dorso e à garupa.
Ancas: Afastadas, simétricas e musculadas.
Garupa: De altura igual ou inferior à cernelha, longa, com 
musculatura proporcional, inserida harmoniosamente ao 
lombo e suavemente inclinada.
Cauda: De inserção média, bem implantada com cerdas 
finas e sedosas.

V - MEMBROS
Espáduas: Longas, oblíquas, largas, definidas e musculosas.
Braços: Médios, oblíquos, musculosos e bem articulados.
Ante-braços: Longos, com direção vertical e de musculatura 
definida.
Joelhos: Largos, retos, secos, bem articulados e na mesma 
direção do ante-braço.
Coxas: Musculosas e bem inseridas.
Pernas: Fortes, longas, aprumadas, bem articuladas e com 
musculatura definida.
Jarretes: Secos, firmes, lisos, bem articulados e aprumados.
Canelas: Retas, secas, curtas, verticais, com tendões fortes 
e delineados.
Boletos: Arredondados, definidos e bem articulados.
Quartelas: Médias, oblíquas e fortes.
Cascos: Arredondados, sólidos, íntegros, sola côncava e 
ranilha elástica.

VI - ANDAMENTO
- Marcha batida ou picada, cômoda, regular, de bom rendimento e 
estilo.
VII - DESCLASSIFICAÇÕES
Despigmentação:a) Pele: Pseudo-albino (gázeo)
b) Íris: Albinóide
2. Temperamento: Vícios e taras considerados graves e 
transmissíveis.

Orelhas: Mal implantadas (acabanadas).
Perfil: Convexilíneo ou concavilíneo.
Boca: 
Lábios: com relaxamento das comissuras (belfo).
Arcadas dentárias: assimetria maxilar superior ou inferior 
(prognatismo).
Pescoço: Cangado ou excessivamente rodado.
Dorso-lombo:- Concavelilíneio (lordose ou selado)
- Convexilíneo (cifose ou dorso de carpa)
- Desvio lateral da coluna vertebral (escoliose).

Garupa: De altura superior à cernelha, aceitando-se uma 
diferença de até 02 cm.
Membros: Defeitos graves de aprumos.
Aparelho genital:- Criptorquidismo uni ou bilateral (roncolho).
- Anorquidia (ausência de testículos).
- Assimetria acentuada dos testículos.
- Anomalias congênitas do aparelho genital das fêmeas.
Andamento: - Trote - Andadura

(Aprovado pelo Conselho Deliberativo Técnico em reunião de 06 
de outubro de 1992, conforme previsto no Regulamento do 
Registro Genealógico).

Fonte: ABCC Pônei e Boletim Pecuário
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Haflinger
As qualidades de nobreza, força, beleza, docilidade, resistência, 
bom caráter e adaptabilidade a qualquer clima e alimentação 
fizeram do Haflinger um dos cavalos mais solicitados do mundo. 
Hoje, presente em todos os continentes, vem justificando esta 
preferência, não só pelo seu desempenho como cavalo de 
trabalho, esporte e lazer, como também, sua conduta histórica na 
guerra, nos exaustivos trabalhos na lavoura e no transporte de 
carga e pessoas a longas distâncias, acreditando-se inclusive, 
que a sua extrema fidelidade, amor e bondade ao homem, seja 
resultado de um íntimo e sadio convívio dos mesmos na solidão 
dos muitos meses de inverno nos Alpes.

Além destes atributos mencionados, o cavalo Haflinger tem uma 
capacidade incrível de aproveitamento de forragens secas de 
regiões áridas dos trópicos e comprovada habilidade de buscar 
alimento sob a neve, nas região frias.

A grande resistência e dureza dos seus cascos com passadas 
firmes e equilibradas em terrenos rochosos, estreitos e 
acidentados dos Alpes, nas longas jornadas na neve ou na chuva, 
tornaram o cavalo Haflinger, uma prioridade para o Exército 
austríaco e alemão nas últimas duas grandes guerras.

O cavalo Haflinger é admirado por todos, também pela sua 
versatilidade em atender a cavaleiros de todas as idades e ainda, 
pela beleza d suas diversas nuances doiradas da pelagem, 
crinas, caudas brancas, cheias e luzidias, tem ido fonte de 
inspiração de muitos pintores fotográfos, razão porque, são os 
quadros e pósteres de cavalos mais vistos, espalhados pelo 
mundo inteiro, em todo lugar que chegamos, está lá, um Haflinger 
na parede.

CARACTERÍSTICAS ÉTNICAS RECOMENDADAS PELA 
ASSOCIAÇÃO 
MUNDIAL DE CRIADORES DE HAFLINGER
INSBRUCK/ TIROL- ÀUSTRIA
PORTE
ALTURA MACHOS IDEAL 1.42 A 1.50
ALTURA FÊMEAS IDEAL 1.38 A 1.48

FORMA E QUALIDADE
Linhas harmoniosas, musculatura proporcional, membros fortes, 
bem musculados, articulações bem delineadas e visto de lado, o 
corpo deve apresentar uma forma retangular.

TEMPERAMENTO
Ativo, dócil e caráter excelente.

PELAGEM
Alazã uniforme, indo do bege claro (café com leite claro), até o 
avermelhado, com crinas e caudas cheias compridas e de 
coloração quase branca.

CABEÇA
Proporcional, nobre,sêca, orelhas pequenas e bem implantadas, 
olhos grandes, escuros e vivos, narinas grandes e flexíveis, 
ganachas fortes e afastadas, expressão de masculinidade nos 
machos e feminilidade nas fêmeas.

PESCOÇO
De comprimento proporcional, forte, bem inserido à cabeça, 
convexílineo na borda dorsal( mais acentuado nos machos), 
retilíneo na borda ventral e com ligações alta com o tronco. Crinas 
compridas, cheias e de coloração quase branca.

TRONCO
CERNELHA- Bem definida, longa e harmoniosamente ligada ao 
pescoço e ao dorso.
PEITO- Amplo e profundo.
COSTELAS-Longas, bem arqueada e com boa amplitude 
torácica.
DORSO-LOMBO- Dorso de comprimento médio, reto, bem 
ligado e com boa cobertura muscular.- Lombo curto, reto,largo e 
bem ligado ao dorso e à garupa.
GARUPA- Ligeiramente inclinada, comprida, musculosa, 
evitando-se dentro do possível, a dividida ou garupa dupla.
CAUDA- De inserção média, com cerdas compridas, cheias e de 
coloração quase branca.
APARELHO GENITAL- De aparência perfeita.

MEMBROS
ESPÁDUAS - Inclinadas, compridas e musculosas.
BRAÇOS- Médios, oblíquos e musculosos.
ANTE-BRAÇOS - Verticais, compridos e articulações definidas, 
joelhos secos, largos e articulados 
COXAS- Bem musculosa.
PERNAS- Compridas, fortes e bem articuladas.
JARRETES- Largos, fortes e bem aprumados.
CANELAS- Secas, fortes e tendões bem delineados.
BOLETOS- Largos, fortes e bem articulados.
QUARTELAS- Oblíquas, bem aprumadas, cascos escuros e de 
boa consistência.
ANDAMENTO- Trote elástico, firme, alongado com boa 
regularidade, conforto, segurança e rendimento.

CARACTERÍSTICAS INDESEJÁVEIS
PELAGEM - Qualquer pelagem fora das variedades alazã 
mencionadas, manchadas, ausência de sinais brancos de 
cabeça, albinóide,crinas e cauda de coloração escuras.
PROGNATISMO - Superior ou inferior.
TEMPERAMENTO - Qualquer vício ligado a índole.
PESCOÇO- Cangado ou de cervo e de inserção baixa junto ao 
tronco.
DORSO-LOMBO- Cifose, lordose e escoliose.
MEMBROS - Desvios acentuados de aprumos.
APARELHO GENITAL -. Cripotorquidismo mono ou bilateral, 
anorquidia, assimetria testículos, anomalias congênitas do 
aparelho genital da fêmea.

Fonte: ABCC Pônei e Boletim Pecuário

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