Pesquisadores brasileiros conhecerão o composto que promete reduzir em dez vezes a salinização do solo
por Globo Rural On-line
Apesar de o cloreto de potássio responder por mais de 90% do tipo de potássio utilizado na adubação do solo na produção agrícola no Brasil, o composto ainda provoca altas taxas de salinização e lixiviação. Prometendo reduzir os prejuízos dos produtores com a utilização do produto, aTIMAC Agro, empresa do grupo francês Roullier, vai apresentar, na próxima semana, uma nova tecnologia a mais de 100 pesquisadores de todo o País antes de lançá-la no mercado.
Criada com a participação de 150 pesquisadores do Centro de Pesquisa da empresa na Europa, a tecnologia promete diminuir em até dez vezes o processo de salinização do solo e em até 35% a perda de nutrientes com a lixiviação.
Nos dias 7 e 8 de maio, o novo conceito do potássio será apresentado pelo pesquisador do Centro Internacional de Pesquisa Animal e Vegetal (Cipav), da Espanha, José Maria Garcia Mina, a mais de 100 pesquisadores brasileiros em Curitiba (PR) antes de ser disponibilizado para comercialização. A tecnologia estará presente no mercado a partir do segundo semestre deste ano, por meio do produto chamado Aktis (nomenclatura provisória). O fertilizante é indicado para qualquer cultura e pode ser aplicado na linha de plantio ou em cobertura.Criada com a participação de 150 pesquisadores do Centro de Pesquisa da empresa na Europa, a tecnologia promete diminuir em até dez vezes o processo de salinização do solo e em até 35% a perda de nutrientes com a lixiviação.
De acordo com o gerente nacional de desenvolvimento de produto da TIMAC Agro, Giancarlo Valduga, apesar da crescente demanda por cloreto de potássio na produção agrícola brasileira, não existem trabalhos desenvolvidos no Brasil para o melhoramento do composto químico. “O potássio é um elemento que, aqui no Brasil, não houve evolução desde a sua criação, na Revolução Verde”, afirma o engenheiro agrônomo.
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