Produto da Bayer destinado às lavouras era utilizado ilegalmente como veneno de ratos
por Globo Rural On-line, com informações da Agência Brasil
Temik 150, produto à base de aldicarb, era utilizado nas plantações de batata, café, citros e cana de açúcar
O aldicarbe, defensivo agrícola utilizado de forma irregular como raticida doméstico (chumbinho), foi banido do mercado brasileiro, informou nesta segunda-feira (5/11) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O único produto à base de aldicarbe que tinha autorização de uso no Brasil era o Temik 150, da empresa Bayer. “Trata-se de um produto granulado, classificado como extremamente tóxico, que tinha aprovação para uso exclusivamente agrícola, como inseticida, acaricida e nematicida, para aplicação nas culturas de batata, café, citros e cana de açúcar”, informou a Anvisa.
Estimativas do governo apontam que o defensivo é responsável por quase 60% dos 8 mil casos de intoxicaçãorelacionados a chumbinho no Brasil todos os anos. O aldicarbe tem a mais elevada toxicidade entre todos os ingredientes ativos de produtos agrícolas até então autorizados para uso no país.
O único produto à base de aldicarbe que tinha autorização de uso no Brasil era o Temik 150, da empresa Bayer. “Trata-se de um produto granulado, classificado como extremamente tóxico, que tinha aprovação para uso exclusivamente agrícola, como inseticida, acaricida e nematicida, para aplicação nas culturas de batata, café, citros e cana de açúcar”, informou a Anvisa.
Estimativas do governo apontam que o defensivo é responsável por quase 60% dos 8 mil casos de intoxicaçãorelacionados a chumbinho no Brasil todos os anos. O aldicarbe tem a mais elevada toxicidade entre todos os ingredientes ativos de produtos agrícolas até então autorizados para uso no país.
Por meio de nota, o órgão destacou que o cancelamento do registro dos produtos à base de aldicarbe segue recomendação feita durante reunião, em 2006, da Comissão de Reavaliação Toxicológica. Na época, foi estabelecida uma série de medidas para a continuidade do uso do aldicarbe no Brasil, como a restrição de venda aos estados da Bahia, de Minas Gerais e de São Paulo, exclusivamente para agricultores certificados e propriedades cadastradas para uso do produto; e a inclusão de agente amargante e de emético (substância que induz ao vômito) na formulação do produto.
Antes da proibição definitiva, a Bayer apresentou, no ano passado, um cronograma de descontinuidade de comercialização e de encerramento de importação, distribuição e utilização do produto. A empresa se comprometeu ainda a efetuar o recolhimento de qualquer sobra do produto em posse de agricultores.
Fonte: Globo Rural
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