Pequena produção de palha pode tornar-se um problema para a viabilização do sistema de plantio direto
Durante a expedição Soja Brasil, o consultor técnico da equipe, Áureo Lantmann, vai produzir conteúdos técnicos sobre as lavouras visitadas pelo grupo. Este relatório fala sobre a cobertura do solo para o controle de plantas daninhas. Confira:
O sistema de plantio direto (SPD) pressupõe a cobertura permanente do solo que, preferencialmente, deve ser feita com as culturas comercias ou, quando não, por culturas de cobertura do solo. Esta cobertura deverá resultar do cultivo de espécies que disponham de certos atributos como a grande produção de massa seca, a elevada taxa de crescimento, a tolerância à seca e ao frio, a não infestação de áreas, o fácil manejo, o sistema radicular vigoroso e profundo, a elevada capacidade de reciclagem de nutrientes, a fácil produção de sementes, entre outros.
Em Toledo (PR), um grupo de agricultores pratica uma sucessão de culturas que produz cobertura do solo durante praticamente todo o ano/safra. A soja é semeada no início de outubro e colhida no final de janeiro ate o início de fevereiro. Em seguida é semeado o milho safrinha que será colhido em meados de julho. Logo após é cultivada a aveia preta, que durante dois meses vai produzir massa, sendo esta dissecada para a nova semeadura de soja.
Essa sucessão de culturas em um mesmo ano/safra irá produzir uma diversidade e um volume de massa seca, além de ser um excelente controle de plantas daninhas como a buva.
Fonte : RURALBR
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