sexta-feira, 8 de julho de 2011

Anvisa quer reduzir quantidade de iodo no sal brasileiro


De acordo com a agência, há indícios de que o consumo excessivo de iodo possa aumentar os casos de uma doença autoimune caracterizada pela inflamação da tireóide

por Agência Brasil
 Shutterstock
Atualmente, a quantia considerada própria para consumo humano varia entre 20 miligramas (mg) e 60 mg de iodo para cada quilo de sal








Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quinta-feira (7/7) uma proposta para reduzir oteor de iodo no sal comercializado em todo o país. Atualmente, a quantia considerada própria para consumohumano varia entre 20 miligramas (mg) e 60 mg de iodo para cada quilo de sal. Por meio da consulta pública nº 35, a Anvisa propõe que o percentual fique entre 15 mg e 45 mg. 

De acordo com a Anvisa, há indícios de que o consumo excessivo de iodo possa aumentar os casos de Tireoidite de Hashimoto, doença autoimune caracterizada pelainflamação da tireóide e provocada por um erro no sistema imunológico. Os principais sintomas incluem fadiga crônica, cansaço fácil e ganho de peso. 

Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a quantidade de iodo para cada quilo se situe entre 20 mg e 40 mg nos países em que a população consome uma média de 10 gramas de sal por dia. Dados do Ministério da Saúde indicam que o brasileiro consome, diariamente, 9,6 gramas de sal, mas o consumo total pode chegar a 12 gramas quando levados em consideração alimentos processados e consumidos fora de casa. 

A proposta da Anvisa pode ser consultada na íntegra no site (www.anvisa.gov.br) e as sugestões devem ser encaminhadas por meio de formulário disponível no endereço eletrônico(http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=6545). O documento deve ser enviado para o e-mailpro.iodo@anvisa.gov.br, para o fax (61) 3462-5315 ou para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/GGALI - SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília- DF, CEP 71.205-050. 

processo de iodação do sal é uma medida adotada em todo o mundo com o objetivo de prevenir os chamados distúrbios por deficiência de iodo (DDI), que incluem retardo mental grave e irreversível e surdo-mudez em crianças, anomalias congênitas e bócio.


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