Produto tinha sido proibído em 2011 para todos os animais devido aos riscos da doença da vaca louca
por Estadão Conteúdo
Impedidos de usar a proteína animal processada (PAP), os piscicultores utilizavam ração derivada de outros peixes, uma alternativa mais cara (Foto: Shutterstock)
A União Europeia liberou nesta quinta-feira (14/2) o uso deração para peixe feita com carcaça triturada de suínos e frangos. A autorização é para o uso de proteína animal processada(PAP) derivada de animais de produção não ruminantes - neste caso, principalmente suínos e aves.
O uso de PAP tinha sido proibido em 1997 para aalimentação de bovinos e, em 2001, para todos os animais, como parte dos esforços de combate à epidemia da doença da vaca louca, causada pelo uso de outros ruminantes - neste caso, ovinos - em ração.
Segundo a Comissão Europeia, os dados mais recentes sugerem que a UE está próxima de erradicar a doença em seu rebanho bovino, enquanto cientistas dizem que o risco de transmissão entre não ruminantes é mínimo, "contanto que a reciclagem intraespecífica (canibalismo) seja evitada".
Na ausência de PAP, piscicultores vinham usando ração derivada de outros peixes, uma alternativa mais cara. Em comunicado, a Comissão Europeia disse que deve propor, após a realização de testes, a liberação de PAP derivada de frango na ração para suínos, e de PAP de suínos na ração para frangos. A comissão ressaltou que não vai propor a liberação do uso de PAP na alimentação de ruminantes - bovinos, ovinos ecaprinos -, nem do uso de PAP de ruminantes em ração para animais de produção não ruminantes.
O uso de PAP tinha sido proibido em 1997 para aalimentação de bovinos e, em 2001, para todos os animais, como parte dos esforços de combate à epidemia da doença da vaca louca, causada pelo uso de outros ruminantes - neste caso, ovinos - em ração.
Segundo a Comissão Europeia, os dados mais recentes sugerem que a UE está próxima de erradicar a doença em seu rebanho bovino, enquanto cientistas dizem que o risco de transmissão entre não ruminantes é mínimo, "contanto que a reciclagem intraespecífica (canibalismo) seja evitada".
Na ausência de PAP, piscicultores vinham usando ração derivada de outros peixes, uma alternativa mais cara. Em comunicado, a Comissão Europeia disse que deve propor, após a realização de testes, a liberação de PAP derivada de frango na ração para suínos, e de PAP de suínos na ração para frangos. A comissão ressaltou que não vai propor a liberação do uso de PAP na alimentação de ruminantes - bovinos, ovinos ecaprinos -, nem do uso de PAP de ruminantes em ração para animais de produção não ruminantes.
Fonte: Revista Globo Rural
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