Em Santa Catarina, um modelo de biodecompositor prático, barato,
fácil de fazer e que ocupa pouco espaço tem chamado a atenção no campo e
até na cidade. Nesse sistema, a compostagem é realizada dentro de uma
bombona plástica tampada. "Todo o processo acontece em ambiente fechado,
o que evita o mau cheiro e a propagação de parasitas e insetos",
explica Luciana Mees, extensionista da Epagri no Escritório Municipal de Ouro Verde.
Para
construir o equipamento são usados uma bombona plástica de 200 litros
com tampa rosqueável, a metade inferior de outra bombona, uma torneira
com flange, um pedaço de cano e pedaços de sombrite. O biodecompositor
custa cerca de R$ 75,00 se for necessário comprar todos os materiais.
A
fabricação é simples. Com uma furadeira, são feitos vários furos no
fundo da bombona inteira, como se fosse uma peneira. Em seguida, ela é
encaixada dentro da outra metade. No fundo da bombona furada são
colocados pedaços de sombrite. "O chorume, líquido que escorre do
material orgânico, passa pelos furos da bombona inteira e fica
armazenado no recipiente de baixo. O sombrite impede que o material
entupa os furos", explica a extensionista.
O passo seguinte é instalar uma torneira na parte inferior da meia bombona, que é por onde o chorume será retirado. Perto da tampa da bombona superior, instala-se um pedaço de cano por onde sairão os gases do processo de compostagem. Para evitar a entrada de insetos, é importante fixar um pedaço de tela na ponta do cano.
Os
materiais orgânicos são colocados no biodecompositor, que deve ser
mantido tampado. "O adubo está pronto quando está praticamente sem
cheiro, com aparência de húmus. Ele deve ser incorporado à terra dos
canteiros", explica Luciana. Em cerca de 15 dias o chorume não é mais
poluente e também pode ser usado na fertilização das plantas.
Merenda da horta
Na
Escola Municipal Benvenutto Tacca, em Ouro Verde, 66 alunos do quarto e
do quinto ano participaram da construção de dois biodecompositores
durante as aulas de educação ambiental. Hoje eles usam os equipamentos
para cuidar da horta onde são produzidos alimentos como alface, repolho,
beterraba, temperos e chás para a merenda. "Os alunos veem na prática o
que aprendem na sala de aula, se sentem motivados a fazer a sua parte e
levam as ideias para casa", conta a extensionista.
Mais informações
Extensionista Luciana Mees
Telefone: (49) 3447-0007
E-mail: lucianas@epagri.sc.gov.br
Extensionista Luciana Mees
Telefone: (49) 3447-0007
E-mail: lucianas@epagri.sc.gov.br
FONTE
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
Cinthia Andruchak Freitas - Jornalista
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
Cinthia Andruchak Freitas - Jornalista
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