sábado, 9 de março de 2013

Ministério da Agricultura registra 16 novas marcas de agrotóxicos biológicos


Governo federal está incentivando o uso desses produtos, 

por serem menos agressivos que os químicos tradicionais

Luciano Moraes
Foto: Luciano Moraes / Agencia RBS
Atualmente, 88 marcas de agrotóxicos biológicos estão sendo comercializadas
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem incentivado o produtor rural a utilizar os agrotóxicos biológicos no combate às pragas nas lavouras. Esses tipos de defensivos são menos agressivos que os químicos tradicionais. Das 16 novas marcas registradas em 2012, 16% foram de agrotóxicos biológicos e 5,6% de químicos. Em 2011, havia somente 41 marcas de biológicos, enquanto que, em 2013, já são comercializados 88 rótulos, número que representa o dobro.


De acordo com o Coordenador-Geral Substituto de Agrotóxicos e Afins, Álvaro Inácio, o registro de produtos biológicos é prioridade do governo federal. 


– Esse incentivo busca ampliar o uso de praguicidas desse tipo, além de reduzir o prazo para avaliação dos pedidos de certificação. Se o produto for eficaz e menos tóxico, o agricultor passará a adotá-lo – explicou.

Outro incentivo para o aumento do mercado de pesticidas biológicos foi a produção de alimentos orgânicos. Desde 2010, para estimular ainda mais o setor, o Mapa estabeleceu a venda livre (sem receita agronômica) destes produtos fitossanitários para a agricultura orgânica. 

– As exigências da legislação da agricultura orgânica permitiram maior agilidade no registro desses produtos que são menos perigosos para o ser humano – lembrou o coordenador.

Saiba mais

Para registrar um agrotóxico biológico, o Ministério da Agricultura oferece facilidades e aprova a legalização em menos tempo que um agroquímico. Enquanto o processo de registro convencional pode levar até cinco anos, o de um agente biológico tramita sob prioridade e pode ser finalizado em até 60 dias.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

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