quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Conheça algumas diferenças entre o café conilon e o café arábica

Em relação à produtividade, o conilon tem uma capacidade de produção muito maior que o arábica, além de possuir grãos menores, com a polpa menos espessa.


O café conilon (foto) apresenta as folhas maiores e mais enrugadas, ao passo que as folhas do café arábica são menores e mais lisas
Primeiramente, o produtor de café deve saber que estes cafés pertencem a duas espécies diferentes: ocafé conilon pertence à espécie Coffea canephora e ocafé arábica à espécie Coffea arabica, e por isso possuem características distintas. Passemos a elas.
As características dos cafés se diferenciam até mesmo quanto ao tamanho das árvores que os originam: enquanto a árvore do café conilon é de um porte elevado, a do café fino ou arábica é bem menor. O arábica deve ser produzido em altitudes maiores, enquanto que o conilon pode ser produzido a até 800m de altitude.
O café conilon apresenta as folhas maiores e mais enrugadas, ao passo que as folhas do café arábica são menores e mais lisas. Além disso, o conilon apresenta a característica do multicaule, que é a capacidade de ramificações do caule, ou seja, vários caules que saem de uma mesma planta; já o arábica é unicaule, apenas um caule por planta.

VII SEAGRUS


O evento tem o intuito de discutir junto aos profissionais da Agronomia, o papel da agropecuária brasileira, elencando sua importância para a segurança alimentar, inserção socioeconômica, preservação pdos ecossistemas aquáticos e terrestres. Para tanto, pretende-se contar com um público de centenas de pessoas nas palestras, mesas-redondas, mini-cursos, exposição de trabalhos e debates, compreendidos por profissionais e estudantes da Engenharia Agronômica e áreas afins, pesquisadores e produtores rurais.

Para maiores informações acesse: UESB

quinta-feira, 13 de março de 2014

Inimigos naturais estão combatendo Helicoverpa armigera

Inimigos naturais estão combatendo Helicoverpa armigera
Os inimigos naturais da Helicoverpa armigera estão agindo no controle da praga. É o que confirma a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que realiza estudo sobre o comportamento da lagarta na cultura da soja e mapeia a ocorrência da infestação.

“A presença desses inimigos naturais, tanto dos nematoides como dos parasitoides, é muito importante para o equilíbrio da lavoura, à medida que a safra vai se desenvolvendo, pois com um manejo adequado, a tendência é das populações de inimigos naturais crescerem”, explica a pesquisadora Clara Beatriz Hoffmann-Campo, da Embrapa Soja.

“É por isso que estamos reforçando a orientação para que o produtor monitore suas lavouras, tenha critérios para a decisão de controle e não aplique inseticidas indiscriminadamente sejam eles biológicos ou químicos”, alerta a pesquisadora.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Soja tolerante à seca pode estar disponível no mercado em cinco anos


Créditos: Arquivo / Internet
Clique na imagem para vê-la no seu tamanho original.A semente de soja com gene tolerante à seca poderá estar disponível no mercado em cinco anos. A previsão foi feita no dia 19 de fevereiro de 2014 pelo professor Márcio Alves Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em palestra apresentada no Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) da Câmara dos Deputados. Após os estudos realizados em laboratório, as plantas deverão ser testadas em campo e, depois, dependerão de liberação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para sua comercialização.


Ferreira é responsável pelas pesquisas do projeto Genosoja, que pretende viabilizar o cultivo de soja em áreas com escassez de água, como as regiões do semiárido. O pesquisador demonstrou como pode ser possível, por meio da biotecnologia, a transferência dos genes do café tolerantes à seca para outras espécies cultivares, como o algodão, a cana de açúcar, o feijão, o arroz e a soja. Ele ressaltou que a previsão da disponibilidade de cinco anos para o mercado vale apenas para a soja, cujos estudos estão mais avançados.

Esalq monta biblioteca espectral como base para mapeamento de solos do Brasil

Créditos: Equipe GeoCis
Clique na imagem para vê-la no seu tamanho original.Um acervo on-line com informações sobre a composição de amostras de solo coletadas em diferentes regiões e estados do país está sendo montado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP). Trata-se da Biblioteca Espectral de Solos do Brasil.

Para a composição da biblioteca, a técnica usada na análise dos solos é a espectroscopia, que fornece uma espécie de impressão digital do material a partir da interação da amostra de solo com uma fonte de luz -- e seus diferentes comprimentos de onda. Com isso, são obtidos dados importantes para o planejamento agrícola, como teor de argila, carbono, capacidade de troca de cátions e ferro.

"É um método que, diferentemente das análises usadas comumente, não demanda o uso de produtos químicos que agridem o meio ambiente, é rápido e de relativo baixo custo", disse José Alexandre Melo Demattê, pesquisador da Esalq e coordenador da iniciativa, à Agência Fapesp.

UEPG desenvolve variedade de milho superdoce


por Neomil Macedo

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) desenvolve uma variedade de milho verde superdoce adaptada às condições de clima e solo da região dos Campos Gerais. Iniciado em 2007, em área da Fazenda Escola Capão da Onça, o projeto de pesquisa de iniciação científica “Produção de Milho Verde Superdoce” apresenta, agora em 2014, espigas semelhantes ao padrão comercial das espécies de milho convencional. O objetivo é desenvolver uma cultivar para popularizar essa variedade de milho, que tem menor teor de amido e mais açúcar, sendo a mais consumida nos Estados Unidos e Canadá.
De acordo com o coordenador do projeto, professor José Raulindo Gardingo, a safra deste ano resultou em espigas grandes, com mais 200 gramas e 15 centímetros de comprimento, além de grãos de grande profundidade. “Em condições normais, essas espigas seriam miúdas e com grãos bem ralos”, diz o professor, destacando o melhoramento da semente, objetivo inicial da pesquisa, já foi atingido.

Encontre dicas inteligentes e úteis para molhar suas plantas.



Regra nº 1: Mantenha uniformemente úmido
A maioria das plantas depende muito de umidade. No entanto, secar ligeiramente antes da irrigação promove o crescimento das raízes das plantas.

Regra nº 2: Irrigue poucas vezes, mas com abundância
No canteiro de flores, uma ou duas sessões de rega por semana são suficientes: melhor irrigar menos vezes, mas com abundância de água, em vez de um pouco de água com freqüência.

Regra nº. 3: Irrigue no final da tarde ou no início da manhã
Quando você molha o solo frio no final da tarde ou à noite, há menos evaporação de água do que quando o solo está quente durante o dia. E as plantas podem abastecer-se de água o suficiente antes do calor do dia seguinte.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Descoberta de bateria solar “eterna” pode revolucionar agricultura

Descoberta de bateria solar “eterna” pode revolucionar agricultura

Uma bateria solar com energia virtualmente “infinita”, descoberta pela empresa israelense Sol Chip (Haifa), pode ter aplicações práticas na agricultura que transformariam os custos e a produtividade do agronegócio. O equipamento é capaz de se recarregar sozinho, fornecendo energia a sensores sem fio e dispositivos eletrônicos móveis, como resultado da polinização cruzada das tecnologias de células solares e microchips.

“A ideia é que os chips precisam de energia, então por que não dar a energia a eles diretamente? A empresa oferece a tecnologia que faltava, e que vai melhorar a vida das baterias ou, em muitos casos, eliminar a necessidade de uma bateria como fonte de energia em aplicações de baixo consumo”, explica Shani Keysar, CEO e fundadora da Sol Chip.

Aplicação de herbicidas em taxa variada pode economizar até 5%


Aplicação de herbicidas em taxa variada pode economizar até 5%

Uma tecnologia desenvolvida pela empresa brasileira de consultoria agronômica APagri está revolucionando o mercado de aplicação de herbicidas no plantio da cana de açúcar. O modelo HTV® consiste na aplicação de herbicidas em taxa variada, ou seja, com doses maiores ou menores do que a média, de acordo com a necessidade de cada área. O resultado é de economia na dose de herbicidas variando de 3,7% a 5% no médio prazo.

A inovação é considerada tecnicamente superior ao método tradicional, que prevê a aplicação de doses médias de herbicida por hectare. Segundo do diretor da APagri, Leonardo Menegatti, os resultados do HTV® têm se mostrado muito valiosos para quem trabalha com herbicidas em cana, chegando a uma eficácia média de 77,27% nas áreas acompanhadas, ou seja, trazendo de fato maior controle de ervas daninhas e redução do efeito da fitotoxicidade.

 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Falta de chuva afeta a capacidade da Amazônia de absorver carbono

A seca que atingiu a Bacia Amazônica em 2010 foi tão severa que comprometeu até mesmo a capacidade da floresta de absorver o excesso de dióxido de carbono (CO2), considerado o principal gás de efeito estufa. No ano seguinte, com chuva acima da média, a vegetação conseguiu não apenas absorver toda a emissão oriunda de processos naturais como também a resultante de atividades humanas, entre elas as queimadas.

Os dados são de uma pesquisa financiada pelo Natural Environment Research Council (Nerc), do Reino Unido, e pela Fapesp e foram divulgados na capa da edição desta quinta-feira (06/02) da revista Nature.

"São dois cenários extremos que mostram como a falta de chuva modifica a dinâmica da floresta e o balanço de carbono na região. A precipitação pluviométrica, portanto, é um fator que os cientistas que trabalham com previsão climática terão de levar em consideração em seus modelos. Caso contrário, os resultados ficarão muito distantes da realidade", disse Luciana Vanni Gatti, pesquisadora do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen).