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Hortaliça de grande importância socioeconômica para o Brasil, a batata-doce é usualmente cultivada por pequenos produtores de Norte a Sul do país. Pela rusticidade, a cultura apresenta bom desempenho em diversas condições de clima e solo, mas tem sua produtividade comprometida por diversos fatores, entre eles: baixa tecnologia, diminutos investimentos e, principalmente, utilização de ramas infectadas para início de uma nova lavoura. Por isso, o projeto “Desempenho agronômico das cultivares de batata-doce de elevada qualidade fitossanitária da Embrapa em diferentes condições edafoclimáticas” objetiva promover a limpeza clonal das variedades de batata-doce lançadas pela Embrapa e analisar o rendimento desses materiais em diferentes regiões do país.
Em síntese, a pesquisadora Fernanda Rausch, líder do projeto, explica que, como a qualidade fitossanitária do plantio está diretamente relacionada à qualidade do material de propagação (ramas), “o propósito é remover os fitopatógenos das cultivares de batata-doce que já estão no campo há muito tempo e, por causa da acumulação de vírus, apresentam baixa produtividade”.
As cultivares Brazlândia Roxa, Brazlândia Branca, Brazlândia Rosada, Coquinho e Princesa, lançadas pela Embrapa Hortaliças (Brasília/DF) na década de 1980, serão submetidas ao processo de limpeza clonal para, posteriormente, junto com a cultivar recomendada Beauregard e as cultivares BRS Amélia, BRS Cuia e BRS Rubissol, recém-lançadas pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS), serem testadas em nove localidades distintas para averiguação de desempenho agronômico.
Os ensaios serão realizados em Pelotas/RS, Sorriso/MT, Brasília/DF, Patrocínio/MG, Palmas/TO, Teresina/PI, São Luís/MA, Aracaju/SE e Boa Vista/RR e o intuito é indicar as cultivares com maior produtividade que possam garantir maior rentabilidade ao produtor dessas regiões. A pesquisadora ainda informa que se pretende comparar as cultivares testadas com as variedades locais comumente usadas pelos agricultores.
Outra atividade prevista no projeto é a validação de um sistema de produção de ramas de alta qualidade fitossanitária. “A partir do exemplo do alho livre de vírus, espera-se criar bancos de multiplicação em cultivo protegido, de modo a ter um sistema continuado de produção de ramas sadias de batata-doce”, assinala Fernanda.
Devido à propagação vegetativa, a iniciativa privada não se interessa em investir na cultura, por isso a importância de um projeto que almeja tornar os produtores autossuficientes. “O projeto pode oferecer significativas contribuições para o desenvolvimento sustentável da produção da batata-doce no Brasil, além de ampliar a produtividade, a rentabilidade do agricultor, a inclusão social e a segurança alimentar nas diversas regiões brasileiras”, planeja.
Capacitação
Para melhor desenvolver o processo de limpeza clonal das cultivares, a pesquisadora participou de uma capacitação no Centro Internacional de la Papa (CIP), em Lima (Peru), no período de 16 a 24 de abril. Voltado para a conservação in vitro e para a eliminação de vírus e outros fitopatógenos de plantas de batata-doce, o treinamento ensinou novas técnicas (tal como a criopreservação) no procedimento de limpeza que assegura maior eficiência ao processo.
“Além de todo o aprendizado e do contato institucional, tive a oportunidade de adquirir os anti-soros utilizados para comprovação da ausência de vírus nas plantas de batata-doce e também pude conhecer variedades brasileiras que foram inseridas lá há muitos anos e, provavelmente, já não sejam cultivadas mais aqui”, pontua. De acordo com ela, esses materiais genuinamente brasileiros podem ser repatriados e usados em programas de melhoramento genético de batata-doce, uma vez que já possuem características adequadas às condições edafoclimáticas de nosso país.
Paula Rodrigues (MTB 61.403/SP)
Assessoria de Imprensa
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Hortaliças
Tel.: (61) 3385-9109
E-mail: paula.rodrigues@cnph.embrapa
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Em síntese, a pesquisadora Fernanda Rausch, líder do projeto, explica que, como a qualidade fitossanitária do plantio está diretamente relacionada à qualidade do material de propagação (ramas), “o propósito é remover os fitopatógenos das cultivares de batata-doce que já estão no campo há muito tempo e, por causa da acumulação de vírus, apresentam baixa produtividade”.
As cultivares Brazlândia Roxa, Brazlândia Branca, Brazlândia Rosada, Coquinho e Princesa, lançadas pela Embrapa Hortaliças (Brasília/DF) na década de 1980, serão submetidas ao processo de limpeza clonal para, posteriormente, junto com a cultivar recomendada Beauregard e as cultivares BRS Amélia, BRS Cuia e BRS Rubissol, recém-lançadas pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS), serem testadas em nove localidades distintas para averiguação de desempenho agronômico.
Os ensaios serão realizados em Pelotas/RS, Sorriso/MT, Brasília/DF, Patrocínio/MG, Palmas/TO, Teresina/PI, São Luís/MA, Aracaju/SE e Boa Vista/RR e o intuito é indicar as cultivares com maior produtividade que possam garantir maior rentabilidade ao produtor dessas regiões. A pesquisadora ainda informa que se pretende comparar as cultivares testadas com as variedades locais comumente usadas pelos agricultores.
Outra atividade prevista no projeto é a validação de um sistema de produção de ramas de alta qualidade fitossanitária. “A partir do exemplo do alho livre de vírus, espera-se criar bancos de multiplicação em cultivo protegido, de modo a ter um sistema continuado de produção de ramas sadias de batata-doce”, assinala Fernanda.
Devido à propagação vegetativa, a iniciativa privada não se interessa em investir na cultura, por isso a importância de um projeto que almeja tornar os produtores autossuficientes. “O projeto pode oferecer significativas contribuições para o desenvolvimento sustentável da produção da batata-doce no Brasil, além de ampliar a produtividade, a rentabilidade do agricultor, a inclusão social e a segurança alimentar nas diversas regiões brasileiras”, planeja.
Capacitação
Para melhor desenvolver o processo de limpeza clonal das cultivares, a pesquisadora participou de uma capacitação no Centro Internacional de la Papa (CIP), em Lima (Peru), no período de 16 a 24 de abril. Voltado para a conservação in vitro e para a eliminação de vírus e outros fitopatógenos de plantas de batata-doce, o treinamento ensinou novas técnicas (tal como a criopreservação) no procedimento de limpeza que assegura maior eficiência ao processo.
“Além de todo o aprendizado e do contato institucional, tive a oportunidade de adquirir os anti-soros utilizados para comprovação da ausência de vírus nas plantas de batata-doce e também pude conhecer variedades brasileiras que foram inseridas lá há muitos anos e, provavelmente, já não sejam cultivadas mais aqui”, pontua. De acordo com ela, esses materiais genuinamente brasileiros podem ser repatriados e usados em programas de melhoramento genético de batata-doce, uma vez que já possuem características adequadas às condições edafoclimáticas de nosso país.
Paula Rodrigues (MTB 61.403/SP)
Assessoria de Imprensa
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Hortaliças
Tel.: (61) 3385-9109
E-mail: paula.rodrigues@cnph.embrapa
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