Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara e daUniversidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um bactericida com a ajuda da nanotecnologia. Agora, muitos produtos saem da fábrica com garantia contra bactérias. As micropartículas de cerâmica e prata medem apenas um bilionésimo de metro. O material incorporado ao plástico se torna um bactericida natural e permanente. Ele não é tóxico e consegue eliminar 100% das bactérias.
Uma experiência feita em laboratórios mostra a eficácia da tecnologia. Uma maça e um tomate guardados em um recipiente plástico feito com o aditivo duraram 23 dias a mais do que os que estavam em um pote de plástico comum.
A prata, um metal nobre, é fundamental nesse processo. "Ela é um ativo bactericida já conhecido há muito tempo. O que não se conseguia era utilizar a prata no plástico ou numa concentração que fosse segura e com custo beneficio. Hoje nós conseguimos trazer isso para o mercado", diz Daniel Minozzi, diretor comercial da empresa Nanox, que surgiu a partir dos institutos de química da Unesp e da UFSCar.
A nanotecnologia já é aplicada há vários anos na indústria. Uma delas, em São Carlos, usa as nanopartículas com propriedades bactericidas na fabricação de bebedouros e purificadores. "Esse aditivo entra nessas peças que estão expostas para que não ocorra a criação de bactérias nessa superfície", disse o gerente de pesquisa e desenvolvimento da indústria, Ronis Paixão.
O aditivo pode ser usado em diferentes produtos. "Você pode ter roupas, tintas e embalagens com nanotecnologia", destaca Elson Longo, professor do Instituto de Química da Unesp de Araraquara. Nas lojas já é possível comprar tapetes e secador de cabelos, que usam nanotecnologia.
A aplicação pode ser nanoscópica, mas o resultado já é visível. "Uma tecnologia produzida em São Carlos e vendida atualmente para o mundo", disse Longo.
FONTE
Universidade Estadual Paulista
Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp
Com informações da Agência Fapesp.
Uma experiência feita em laboratórios mostra a eficácia da tecnologia. Uma maça e um tomate guardados em um recipiente plástico feito com o aditivo duraram 23 dias a mais do que os que estavam em um pote de plástico comum.
A prata, um metal nobre, é fundamental nesse processo. "Ela é um ativo bactericida já conhecido há muito tempo. O que não se conseguia era utilizar a prata no plástico ou numa concentração que fosse segura e com custo beneficio. Hoje nós conseguimos trazer isso para o mercado", diz Daniel Minozzi, diretor comercial da empresa Nanox, que surgiu a partir dos institutos de química da Unesp e da UFSCar.
A nanotecnologia já é aplicada há vários anos na indústria. Uma delas, em São Carlos, usa as nanopartículas com propriedades bactericidas na fabricação de bebedouros e purificadores. "Esse aditivo entra nessas peças que estão expostas para que não ocorra a criação de bactérias nessa superfície", disse o gerente de pesquisa e desenvolvimento da indústria, Ronis Paixão.
O aditivo pode ser usado em diferentes produtos. "Você pode ter roupas, tintas e embalagens com nanotecnologia", destaca Elson Longo, professor do Instituto de Química da Unesp de Araraquara. Nas lojas já é possível comprar tapetes e secador de cabelos, que usam nanotecnologia.
A aplicação pode ser nanoscópica, mas o resultado já é visível. "Uma tecnologia produzida em São Carlos e vendida atualmente para o mundo", disse Longo.
FONTE
Universidade Estadual Paulista
Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp
Com informações da Agência Fapesp.
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