quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Mastite pode ser contraída pelas fêmeas leiteiras no meio ambiente


A mastite ambiental configura-se em uma das maiores ameaças à produção de leite lucrativa, especialmente devido aos coliformes. Para Roulber Silva, coordenador de serviços técnicos de ruminantes da Merial Saúde Animal, há outros tipos da doença, como as mastites contagiosas - mais comuns e que podem ser controladas com antibióticos e medidas de manejo e higiene. Porém, ele diz, "a mastite contraída a partir do ambiente de criação é um mal de difícil controle, pois apresenta formas múltiplas de contaminação, seja pelo esterco, urina, barro e cama do animal, além de elevada agressividade dos agentes infecciosos, como as bactérias coliformes".

Ele complementa que: "Os rebanhos identificados com mastite ambiental por coliformes possuem normalmente boas condições de manejo e baixa contagem de células somáticas (CCS), demonstrando bons níveis de controle da mastite contagiosa". 

O especialista da Merial explica que a mastite ambiental pode ser detectada em cerca de 35% dos casos de mastite clínica quando ocorre inchaço, edema, dor no úbere e alterações no aspecto do leite. "Em casos mais graves, o risco de mortalidade pela liberação de toxinas das bactérias coliformes na corrente sanguínea (endotoxemia) aumenta sensivelmente", acrescenta Roulber Silva.

A vacinação de vacas e novilhas ainda é o meio mais eficaz de reduzir os prejuízos causados pela mastite ambiental por coliformes. Entre outros prejuízos, essa enfermidade gera perdas de volume e qualidade do leite, acarreta custos adicionais com tratamentos medicamentosos, sequelas permanentes capazes de inutilizar os quartos mamários afetados e descarte de animais.

"Outros pontos importantes para a prevenção da doença incluem a máxima higiene possível no local de manutenção das vacas entre as ordenhas, cuidados com a lavagem e a sanitização das ordenhadeiras, a nutrição adequada e equilibrada, além da redução das condições de estresse aos animais (calor, por exemplo)", informa o coordenador de serviços técnicos da Merial.

O programa de vacinação oferecido pela Merial para o controle da mastite ambiental é feito a partir da vacina J-VAC®. O protocolo de vacinação inclui duas doses de vacina. A primeira administração deve ocorrer no momento da secagem e a aplicação da dose de reforço de 1 a 3 semanas antes do parto. Já nas novilhas, a aplicação da primeira dose acontece durante o sétimo mês de gestação (60 dias antes do parto) e o reforço também de 1 a 3 semanas antes do parto.

Sobre J-VAC®

J-VAC® foi desenvolvida nos Estados Unidos a partir da cepa J5 da bactéria Escherichia coli. Seu grande diferencial é o adjuvante Tandem®, que estimula o aumento da resposta imune, protegendo o animal por muito mais tempo. A vacina possui tecnologia capaz de proteger os rebanhos contra a mastite ambiental por coliformes sem afetar a produção de leite, a contagem de células somáticas ou a temperatura dos animais vacinados. J-VAC® pode ser aplicada nas fêmeas em qualquer fase da lactação ou gestação, facilitando o manejo do produtor.

Sobre a Merial

Merial é uma empresa líder mundial em saúde animal voltada para a inovação, fornecendo uma gama completa de produtos para melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho de várias espécies de animais. Merial emprega aproximadamente 6.000 pessoas e opera em mais de 150 países ao redor do mundo. Seu faturamento em 2012 ultrapassou US$ 2,8 bilhões. Merial é uma empresa Sanofi. 

Para mais informações, consulte www.merial.com.br.

FONTE

Carla Oliveira - Jornalista

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