Segundo Rocha, ainda é cedo para quaisquer avaliações e projeções, mas o estado trabalha com a possibilidade de processar algo próximo à 48 milhões de toneladas de cana, contra 46,6 milhões de toneladas processadas na safra passada. Se estes números se concretizarem, a produção também deve crescer, de 2,9 bilhões de litros de etanol produzidos em 2010/11 para 3 bilhões em 2011/12, e de 1,8 milhão de toneladas de açúcar da safra passada, para 1,9 milhão de toneladas nesta temporada.
Goiás é atualmente o terceiro estado produtor do Brasil de cana-de-açúcar, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. No quesito produção de etanol, o estado é o 2º colocado do ranking, atrás apenas de São Paulo, e na produção de açúcar, figura como 5º maior produtor do País.
Ainda de acordo com o presidente do Sifaeg, Goiás tem possibilidade de multiplicar sua produção várias vezes. "No ZAE Cana (Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar), feito pela Embrapa, foi apontado que Goiás é o estado com maior propensão para a expansão do cultivo da cana, com um total de mais de 11 milhões de hectares de área propícia para o cultivo. Hoje temos apenas 670 mil hectares com cana, daí o grande potencial que temos", destaca André Rocha.
O crescimento da cana, todavia, segundo o executivo, ocorre em paralelo ao crescimento de grãos e a produção de carne, quer seja bovina, suína ou de aves. "Temos 35% da área com pastagem, sendo a maior parte dela degradada, então dá para crescer a produção de cana, sem prejudicar qualquer outra cultura", afirma.
Para este ano de 2011, o estado de Goiás ganhará mais uma nova usina. Em 2012, a expectativa é de que de quatro a seis novas unidades devam ser inauguradas no estado. "Esperamos que das 100 novas unidades que precisam aparecer no Brasil para acompanhar a demanda e a frota flex, nos próximos cinco anos, a maior parte esteja em Goiás", finaliza André Rocha.
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