quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pontal do Paranapanema: potencial para ser grande produtor de maracujá


Implantação de sistema de manejo de maracujá abriu novos caminhos para os assentamentos e a agricultura familiar da região

por Globo Rural On-line
Editora Globo
Pontal do Paranapanema está aos pouco deixando de ser uma área conflituosa, conhecido pelos violentos confrontos agrários. Nos próximos cinco anos, a região poderá tornar-se uma das principais produtoras de maracujá do Estado de São Paulo. Para o pesquisador Nobuyoshi Narita, diretor do Pólo Alta Sorocabana/Apta Regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, uma conjunção de fatores deve contribuir para a consolidação desta tendência: adoção do sistema de produção de mudas altas de maracujá em condições protegidas; grande número de pequenos produtores nos assentamentos e de agricultores familiares com tradição em fruticultura; e as opções de mercado. Hoje, os assentados do Pontal tem a produção de leite como carro-chefe de suas atividades, no entanto, vários agricultores familiares da região, além do leite, produzem hortaliças e frutas.

O sistema de manejo de maracujá adaptado à região é um divisor de águas na região, pois viabilizou economicamente a cultura, ao permitir a convivência com viroses e doenças do solo, e abriu caminho para a diversificação de atividades com foco em frutas e hortaliças. A implantação da tecnologia nos assentamentos, bem como a necessidade de diversificação, foi potencializada pelo início dos programas federais de aquisição de alimentos. Além do maracujá, o Pólo forneceu nos últimos três anos apoio tecnológico aos produtores de mamão, goiaba, uva e hortaliças, em parceria com a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP). Tanto os porta-enxertos de uva quanto as variedades de uva, mandioca e batata inglesa utilizadas são tecnologias do Instituto de Agronomia de Campinas (IAC)

Um comentário:

  1. Olá!

    Sou português e me interesso por tudo sobre maracujá! Aqui o mais comum é o maracujá-roxo, e atinge boa produção em estufa com polinização manual.

    Cumprimentos,

    João Franco

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