Óleo extraído das folhas, flores e troncos das espécies é adequado para a produção de cosméticos e fragrâncias
por Globo Rural On-linePelo menos 17 espécies nativas do semiárido piauiense, entre arbustos, árvores e ervas, já foram identificadas com algum potencial aromático que possam ser utilizadas no futuro pela indústria de cosméticos e fragrâncias. O trabalho está sendo conduzido pelos pesquisadores Lúcio Flavo Vasconcelos e Mariana Carvalhaes, da Embrapa Meio-Norte.
Nas pesquisas de campo, realizadas nos municípios deOeiras e São João do Piauí, os pesquisadores identificaram maior potencial nas espécies Alecrim da Serra, Canelinha, Velame da Chapada, Bamburral, Alfavaca e Umburama de Cheiro. A presença de óleo, que gera o aroma, está sendo encontrado nas folhas, flores e tronco.
Nas pesquisas de campo, realizadas nos municípios deOeiras e São João do Piauí, os pesquisadores identificaram maior potencial nas espécies Alecrim da Serra, Canelinha, Velame da Chapada, Bamburral, Alfavaca e Umburama de Cheiro. A presença de óleo, que gera o aroma, está sendo encontrado nas folhas, flores e tronco.
Os pesquisadores da Embrapa Meio-Norte estão trabalhando em três planos de ação do projeto em rede Avaliação de Plantas Aromáticas do Semiárido Brasileiro para Utilização em Indústrias de Aromas e Fragrâncias, que é liderado pela Embrapa Agroindústria Tropical, com sede em Fortaleza, no Ceará.
O trabalho de Mariana Carvalhaes e Lúcio Flavo Vasconcelos é amplo. As atividades consistem na coleta, identificação taxonômica – nome científico – ensaios de pré-avaliação agronômica, avaliações de técnicas de propagação à produção de mudas e obtenção de óleo essencial e absoluto de espécies vegetais aromáticas.
O projeto, que começou a ser executado em 2009, nos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia e Piauí, com recursos doTesouro Nacional, é uma tentativa do Governo brasileiro de encontrar alternativas à indústria para reduzir a importação de óleos, preservando, assim, as espécieis nativas do semiárido nordestino e gerando renda.
Nos últimos anos, com a grande competição dos setores de perfumaria, cosmético, farmacêutico, higiene, limpeza, alimentação e bebidas, a indústria nacional vem importando óleos essenciais de países como França, Estados Unidos, Paraguai, Argentina e Vietnã.
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