Produtores são orientados a adotar práticas inovadoras e ecologicamente corretas
por Globo Rural On-line
A tecnologia é baseada em árvores nativas, que além de gerar sombra servem para alimentar os animais. É o caso do mata pasto, que nasce com a chuva. Na maioria das vezes, o produtor utiliza herbicidas para matá-lo. Indiretamente, o consumidor acaba ingerindo no leite resquícios desses agrotóxicos. Mas se o mata pasto for cortado pela raiz, triturado e colocado no silo por um período mínimo de três semanas, ele se transforma num alimento nutritivo e saboroso para os animais.
Outro ponto positivo é que eles servem de corredores ecológicos, principalmente para os pássaros. “Além de preservar o ecossistema, reduzir gastos com ração e evitar a utilização de venenos, o pasto agroecológico tem melhorado a produtividade do leite”, explica Ronaldo Fernandes, engenheiro florestal que coordena o projeto.
Segundo Fernandes, 15 produtores já foram capacitados com a nova tecnologia. “Os bons resultados que eles estão obtendo está chamando a atenção dos outros empreendedores rurais. Outras 20 pessoas já demonstraram interesse em conhecer a novidade”, disse.
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