sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Problemas com nematoides na cultura do milho se agravam no Centro-Oeste

Praga reduz produção do cereal na região


por Globo Rural On-line
Ernesto de SouzaO aumento da incidência de nematoides, principalmente em lavouras de milho do estado de Mato Grosso, tem sido relatado por grandes produtores. Eles têm constatado a falta de vigor nas espigas colhidas, redução no porte das plantas e no tamanho das folhas, além de quedas vertiginosas na produção final.


Outro agravante é a prática comum da sucessão soja-milho em lavouras instaladas no estado, revela o pesquisador Mauro Junior Natalino da Costa, da Fundação Rio Verde (Sinop-MT). “Todo o processo produtivo deve ser pensado para que o produtor tenha uma planta sadia. Algumas espécies de nematoides sobrevivem na entressafra, ainda na forma de ovos, podendo ficar até dois anos em restos de raízes, por exemplo. Dessa forma, a próxima cultura é a mais afetada”, explica.

No Brasil, segundo trabalhos realizados na Embrapa Milho e Sorgo (MG), mais de 40 espécies de 12 gêneros de nematoides têm sido citadas como parasitas de raízes de milho, sendo que as mais importantes, devido à patogenicidade, à distribuição e à alta densidade populacional, são as seguintes: Pratylenchus brachyurus, Pratylenchus zeae, Helicotylenchus dihystera, Criconemella, Meloidogyne e Xiphinema.

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