Bahia prepara plano estratégico para evitar entrada de pragas no Estado

Governo estadual assinou termo de cooperação técnica 

com seis Estados da região Norte

Fronteira com o Peru, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa, os Estados do Acre, Rondônia, Amapá, Roraima, Amazonas e Pará, no norte do país, podem ser portas de entrada no Brasil de cerca de 104 pragas na área vegetal e 22 na área animal, de acordo com análise de risco feito pela bióloga Regina Sugayama. O perigo se torna maior em função das rodovias que estão sendo construídas na região, interligando os Estados entre si e com outros países da América do Sul, a exemplo da estrada transoceânica, que ligará o Pacífico ao Atlântico.

– O problema não é somente dos Estados do Norte. É do Brasil e, neste contexto, da Bahia também – disse o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, que é também presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Agricultura.

Entre as muitas pragas que estão batendo à porta do Brasil, ele destaca a monília (ou moniliase), que está presente na Colômbia e Venezuela, distante pouco mais de 200 quilômetros de Assis Brasil, no Acre, além do ácaro vermelho das palmeiras e a mosca da carambola, inimigos dos citrus e das fruteiras.

SEAGRI - BA