
A próxima etapa no desenvolvimento dos animais é a sua metamorfose em megalopas
- caranguejos na segunda fase de crescimento, medindo apenas meio centímetro.
- Esta é uma fase crucial. A mortandade é muito alta durante esta metamorfose e
a média de sobrevivência é de 25% a 35% dos indivíduos -- explica a tecnóloga
em aquicultura, responsável pelo Laboratório de Larvicultura de Caranguejo -
Uçá da Bahia
Pesca, Eliane Hollunder. Assim que estiverem formadas, as megalopas serão
soltas nos mangues de Santo Amaro da Purificação.
O processo de produção dos caranguejos em cativeiro começa com a captura, por
parte de pescadores e marisqueiras, de fêmeas ovadas (grávidas) da espécie.
Eles são colhidos preferencialmente no mesmo hábitat em que as megalopas serão
distribuídas no futuro.
- As 115 fêmeas que temos hoje foram capturadas nos manguezais de Acupe, em
Santo Amaro - diz Hollunder.
Os animais são alimentados com peixe e camarão até a eclosão dos ovos. É neste
momento que "nasce", em forma de larva, a iguaria tão apreciada por
baianos e turistas. Depois as larvas são colocadas em tanques, onde se
alimentam de microalgas e microcrustáceos e vão se desenvolvendo até atingir o
estado de megalopas.
FONTE: GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
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