sábado, 16 de março de 2013

Plantas daninhas desafiam os cotonicultores no Brasil


Manejo adequado evita perdas de até 30% na produtividade

por Globo Rural On-line
 Shutterstock
O uso da biotecnologia na cultura do algodão já trouxe facilidades ao produtor em relação ao manejo, tornando-o mais flexível (Foto: Shutterstock)
O manejo das plantas daninhas nas lavouras é um dos principais desafios dos produtores de algodão no Brasil, que podem reduzir a produtividade em atpe 30%, prejudicar a qualidade das fibras e até mesmo inviabilizar a colheitacaso não sejam adotadas as práticas recomendadas. Além disso, as plantas daninhas podem ser hospedeiras de pragas e doenças. 


De acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), com auxílio de especialistas, estão entre os principais desafios dos cotonicultores brasileiros no manejo das plantas daninhas a baixa competitividade da cultura de algodão no início do ciclo, que requer manejo de alta eficácia; a necessidade de controle das plantas daninhas até o final do ciclo da cultura; a seleção de plantas daninhas resistentes aos principais herbicidasutilizados; o manejo de plantas voluntárias de culturas antecessoras resistente ao glifosato, que germinam junto com a cultura de algodão; o alto custo dos programas de manejo; e a destruição das soqueiras de algodão após a colheita da cultura. 


O manejo adequado do algodão começa com o estabelecimento da cultura ‘no limpo’, momento em que ela emerge em uma área sem a presença simultânea das plantas daninhas. Para isso, explicam os especialistas, é necessário adotar práticas de pré-plantio adequadas, como por exemplo, a formação de palhada na superfície que elimina boa parte da germinação das plantas daninhas. 

Os produtores reconhecem que a adoção da biotecnologia já trouxe muitos benefícios e que novos eventos podem tornar as técnicas de manejo ainda mais simples e eficientes.

Fonte: Revista Globo Rural

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