quinta-feira, 13 de junho de 2013

Monsanto diz que Intacta RR2 Pro é resistente à helicoverpa

Testes realizados por pesquisadores em todo o Brasil apontam a eficiência da nova tecnologia no combate da praga que está assustando produtores de soja

por Globo Rural On-line
   Divulgação
A multinacional já havia comprovado resistência às principais lagartas que atacam lavouras de soja, como a Falsa Medideira
Os problemas que envolvem a multinacional Monsanto, produtores rurais e o pagamento de royalties sobre a patente da soja RR1 nem foram solucionados, mas a companhia já tem outra novidade. Ou pelo menos, garante que tem. A segunda geração dos grãos modificados geneticamente, a RR2, seria resistente à temidahelicoverpa armigera, praga que só na região Oeste da Bahia fez um estrago de R$ 1 bilhão nesta safra.
Após realizar testes em várias regiões do Brasil, a Monsanto diz que já tem subsídio para garantir que a tecnologia Intacta RR2 Pro, desenvolvida ao longo dos últimos 11 anos, com foco no mercado nacional, é resistente ás lagartas helicoverpa.
De acordo com os pesquisadores, nas áreas dos agricultores que experimentaram a tecnologia (a convite da empresa na safra 2012/13), em 14 estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão, Bahia, Rondônia, Piauí e o Distrito Federal), não foram verificados danos causados pela praga.

A companhia já havia afirmado que a segunda geração da Intacta oferecia controle a quatro das principais lagartas que atacam a soja, a falsa medideira, a broca das axilas, das maçãs e a dos ponteiros. Agora, também à helicoverpa.
Na última safra nacional, ela foi a praga mais temida pelos agricultores. "Além de causar desfolha nas plantas de soja, ela causa danos diretos na produtividade ao se alimentar de flores e vagens", explica Geraldo Berger, diretor de Regulamentação da Monsanto.
Segundo dados da consultoria Kleffmann, o número médio de aplicações foliares com inseticidas para o controle de lagartas na cultura da soja no Brasil aumentou de 3,6 aplicações por hectare na safra 2010/2011 para 4,6 aplicações por hectare na safra 2012/13, levando a um aumento no gasto por hectare de inseticida de 107% em dois anos.

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