quarta-feira, 25 de abril de 2012

Petrobras e Vale assinam acordo para explorar potássio no Sergipe


Nova planta deve gerar 1,2 milhão de toneladas e contribuirá para reduzir importações

por Luciana Franco
Agência Petrobras
Petrobras e a Vale assinaram nesta segunda-feira (23/04) a renovação do contrato de arrendamento das reservas de potássio, no estado de Sergipe. O acordo firmado entre as duas empresas permite o arrendamento, por mais 30 anos, para exploração das reservas de carnalita, matéria-prima do cloreto de potássio, cuja concessão é da Petrobras. 
Quando entrar em operação, a planta de extração de potássio será a maior do Brasil, contribuindo para a Vale aumentar a produção de insumos para o mercado agrícola brasileiro de maneira a reduzir a dependência daimportação de fertilizantes pelo país.

O Brasil importa 70% dos fertilizantes que utiliza. No caso do potássio, as compras externas chegam a 90%. O cloreto de potássio, classificado como fertilizante mineral simples, é usualmente misturado ao fósforo e ao nitrogênio na produção do fertilizante composto (NPK).

Estima-se que o Projeto Carnalita poderá adicionar um volume de 1,2 milhão de toneladas à produção de potássio em Sergipe. Essa produção permitirá ao Brasil economizar cerca de US$ 17 bilhões em divisas ao longo de 29 anos.

A presidente Dilma Rousseff participou do evento e afirmou que o Brasil precisa reduzir a dependência que a indústria nacional tem em relação aos fertilizantes produzidos no exterior. Segundo ela, com isso o custo da produção brasileira de alimentos poderia ser barateado. "Um país que tem potássio, que tem tecnologia para transformar carnalita em potássio, não pode depender da forma como dependemos em 90% para o uso do potássio de países do exterior. Com o projeto, podemos cada vez mais ser mais produtivos e mais competitivos e barateando o custo da nossa produção. Barateando para quem? Para a mesa do povo", afirmou Dilma.

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